ESTRUTURA DO PLANO DE REMUNERAÇÃO DE EXECUTIVOS DAS COMPANHIAS ABERTAS DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.19094/contextus.v14i1.795Palavras-chave:
Plano de Remuneração, Hipótese do Incentivo, Teoria da Agência, Conflito de Agência, Alinhamento de Interesses.Resumo
Este estudo objetiva evidenciar a estrutura do plano de remuneração das companhias abertas brasileiras, identificando se os incentivos oferecidos aos gestores ajudam a minimizar o conflito de agência entre as partes. Um plano de remuneração bem estruturado auxilia no alinhamento dos interesses entre o principal e agente. O estudo caracteriza-se como descritivo, documental e qualitativo. Foram analisados os formulários de referência de 291 empresas de capital aberto que disponibilizaram informações referentes à remuneração dos executivos, nos anos de 2011 a 2013. Mais da metade das empresas adotam apenas remuneração de curto prazo e poucas empresas oferecem remuneração pós-emprego aos seus executivos. Esses fatores incentivam para que os executivos maximizem seus próprios interesses, prejudicando os interesses do principal no longo prazo. Conclui-se que os planos de remunerações das companhias abertas do Brasil facilitam a manipulação de informações, levando em consideração muitas remunerações de curto prazo, e remunerações baseadas em números contábeis.Referências
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