MARX E O FETICHE DA MERCADORIA DINHEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30611/2018n12id33206

Palavras-chave:

Karl Marx (1818-1883). Fetiche da mercadoria. Crítica da metafísica.

Resumo

Nosso artigo pretende mostrar que a crítica do fetiche da mercadoria em Karl Marx deve ser associada à crítica metafísica da mercadoria porque, segundo Marx, uma das características centrais da metafísica é a inversão dos polos concreto e abstrato e sensível e suprassensível em prol da autonomização do abstrato e do suprassensível e sua conversão em polos absolutos. Assim como na Metafísica e na religião cristã a ideia-abstrata e o deus-abstrato dominam o concreto e o sensível da vida humana, no mercado a riqueza-abstrata do dinheiro domina o mundo da riqueza concreta e sensível diariamente consumida pelo homem.

Referências

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Publicado

2018-07-30

Edição

Seção

Dossiê A Filosofia Neohegeliana: Sobre a Necessidade de um Debate na Atualidade