Corpo, HIV/AIDS e as Contradições da Saúde do Trabalhador

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DOI:

https://doi.org/10.30611/2013n2id5111

Resumo

Na realidade histórico-educativa brasileira, os dados apontam que cerca de 50% da população sorologicamente positiva para o HIV é pobre e com baixíssimo nível de escolaridade. O adoecimento, nesse sentido, reproduz as contradições de classe da sociabilidade do Capital. Atrelado a este processo, analisa-se também o advento de um engajamento político caracterizado como ativismo de luta contra a AIDS, particularmente, o Movimento Social denominado de Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+Brasil). Organizado na década de 1990, o associativismo deflagrado por este novo movimento social diz respeito ao processo histórico de tomada de consciência política e de mobilização por melhores condições de saúde para vidas em experiências corporais de adoecimento. É preciso salientar, entretanto, o limite dessa ação política reformista de luta por cidadania e direitos humanos e não de ruptura anticapitalista com o Estado Democrático de Direito Burguês.

Biografia do Autor

Roberto Kennedy Gomes Franco, Universidade Estadual do Piauí, UESPI

Professor Adjunto do Curso de História da Universidade Estadual do Piauí – UESPI; Doutor em Educação Brasileira (UFC); Mestre em Ciências da Educação (UFPI); Graduado em História (UFC)

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Publicado

2016-10-06

Edição

Seção

Artigos Fluxo Contínuo