Hegel e o Budismo como consciência de si mesmo: Aspectos de uma crítica

Autores

  • Deyve Redyson Melo dos Santos Universidade Federal da Paraíba, UFPB

DOI:

https://doi.org/10.30611/2014n4id5178

Resumo

Este trabalho tem como principal objetivo analisar a interpretação realizada por Hegel do budismo. Através das obras Lições sobre a Filosofia da História e Lições sobre Filosofia da Religião encontramos o caminho elaborado por Hegel para fundamentar sua tese sobre a filosofia da religião e em consequência a perspectiva que obteve das religiões orientais como o budismo. Percebe-se que o momento da filosofia da religião em Hegel é também um movimento de seu sistema da ciência em virtude das características que estão presentes desde sua Ciência da Lógica até as obras relativas à religião. Quando Hegel analisa o budismo utiliza referências de sua época que o levam a uma interpretação equivocada da filosofia budista, de suas práticas e ritos e desenvolve, dentro da história da filosofia, uma fundamentação ao oriente que a torna complexa e sem nenhuma possibilidade de legitimação dentro da estrutura de pensamento. O texto analisa os pontos positivos e negativos do pensamento de Hegel sobre o budismo.

Biografia do Autor

Deyve Redyson Melo dos Santos, Universidade Federal da Paraíba, UFPB

Professor do Departamento de Ciências das Religiões e do Programa de Pós-graduação em Ciências das Religiões da UFPB. Doutor em Filosofia da Religião pela Universidade de Oslo – Noruega.

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Publicado

2016-10-06

Edição

Seção

Dossiê Filosofia e Religião