A UTOPIA CONCRETA DO HOMEM CORDIAL
DOI:
https://doi.org/10.30611/2021n21id70745Palavras-chave:
Brasil, Esperança, Política, Sonhos diurnos, ViolênciaResumo
Apresentado em 2018, como uma Conferência na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, o presente artigo trata da combinação de dois conceitos. Com a aproximação dos dois conceitos que se expõem já no título deste texto como no da conferência em sua origem – o de “utopia concreta”, cerne do pensamento de Ernst Bloch e de sua imensa obra filosófica tão original, dialética e barroca, e o de “homem cordial”, criação da análise do Brasil feita por Sergio Buarque de Holanda, ponto de central da produção dos clássicos “livros que inventaram o Brasil” dos anos trinta do século XX – pretende-se experimentar, com uma motivação, por assim dizer, antropofágica – a la Oswald de Andrade, uma apropriação brasileira da ideia essencial do legado de Ernst Bloch. Ou seja, propõe-se tomar a interpretação do homem cordial como uma utopia concreta. Espera-se que essa proposta se mostre fecunda e possa ser ponto de partida para reflexões futuras, mais pacientes e detalhadas. [Resumo adaptado por Anna Maria Lorenzoni].
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