O IDEÁRIO PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: REFLEXÕES SOBRE A EPISTEMOLOGIA DA PRÁXIS
Resumo
Este artigo busca situar o ideário pedagógico sobre a formação continuada de professores construído por autores nacionais e internacionais a partir da última década do século XX, tempo em que despontam, no mundo globalizado, modelos
formativos assentados ora em concepções de cunho técnico-instrumental, ora de
matiz histórico-crítico. Tais modelos e concepções não escaparam ao escrutínio
dos estudiosos, cujas análises contribuíram para retirar da subconceitualização e
subteorização o campo da formação contínua de professores. O marco teórico
para a análise deste ideário assenta-se na pesquisa bibliográfica pela qual renomados autores, como Candau (1996), Marin (1995), Nóvoa (1991a, 1991b), Canário (1995, 1998), Zeichner (2010), Pansardi (2011), Escudero, González e Rodriguez (2013), García-Gutierez (2016), dentre outros, expressam um quadro conceitual diverso, mas não antagônico, acerca das epistemologias sobre formação continuada de professores. Assim, podemos dizer que este ideário pedagógico, de certo consenso, defende uma epistemologia da práxis de formação continuada de professores como forma de ampliar a qualidade das oportunidades de aprendizagem dos professores ao longo da carreira docente.
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