REFORMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO PÓS-GOLPE DE 2016

Autores

  • Abília Ana de Castro Neta Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Berta Leni Costa Cardoso Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Claudio Pinto Nunes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Resumo

Fundamentado no materialismo histórico-dialético, a finalidade do presente estudo é refletir acerca das implicações do golpe parlamentar de 2016 sobre o sistema educacional brasileiro e seus desdobramentos decorrentes das reformas educacionais. A democracia brasileira conquistada após a ditadura militar, e consolidada pela Constituição de 1988, sofreu um golpe com proporções inimagináveis para a nação. Por meio do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a derrubada do governo democraticamente eleito pelo povo, o golpe se concretizou. A partir disso, um novo modelo de administração foi estruturado, representando os interesses capitalistas. Diversas ações direcionadas ao sistema educacional brasileiro vêm sendo implementadas arbitrariamente e em parceria com os grupos que representam o capital. Assim, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Reforma do Ensino Médio e a Escola Sem Partido (ESP) são projetos colocados em evidência após o golpe. Por outro lado, a teoria educacional marxista tem impulsionado debates e gerado propostas e práticas pedagógicas como estratégia de superação/emancipação social e formação política. Com base nos pressupostos marxistas, é necessário romper com as pedagogias escolares que não estão de acordo com os interesses da maioria da população. Da mesma forma, é necessário elaborar outras perspectivas de ação na educação que atendam às aspirações de uma sociedade livre e democrática.

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Publicado

2018-12-23

Edição

Seção

Artigos