POR UMA RECONSTRUÇÃO DO/NO ENSINO REMOTO -
RASCUNHOS E BORRÕES EM UM FAZER INCLUSIVO NO ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.24882/eemd.v43i86.77997Palavras-chave:
Reconstruções, Ensino remoto, Ensino superior, InclusãoResumo
Este artigo reflete sobre o Ensino Remoto com foco inclusivo no Ensino Superior. A relevância deste estudo alicerça-se na centralidade do pensar sobre o cotidiano dos estudantes com deficiência diante dos desafios do Ensino Remoto, a saber, utilização de recursos digitais no processo de aprendizagem. As políticas de inclusão trazem um pensar sobre o conceito de deficiência quanto às barreiras atitudinais, conceituais e procedimentais. Três movimentos cercam este estudo, a saber, o primeiro, um trilhar pelo que prescreve a legislação para pessoas com deficiência; o segundo, um foco teórico centrado nas discussões sobre as barreiras de acessibilidade comunicacional e de tecnologia assistiva, inclusão e o ensino remoto; o terceiro, desenhos e borrões na construção de caminhos inclusivos para a aprendizagem com personalização e flexibilidades. Percebemos reconstruções em tempos de ensino remoto, com novas iniciativas, novos fazeres, fazeres colaborativos com o parar para pensar, escutar, olhar, sentir e ir mais devagar a rascunhos e borrões. Estamos certos de que a atenção ao que prescrevem as políticas de inclusão, o alargamento da leitura sobre o conceito de inclusão e a experiência, com base no narrar dos estudantes, são dimensões centrais da receptividade, da disponibilidade e da abertura para vivenciar o ensino remoto com personalização e flexibilização. A alteridade, caminho com argumento da experiência, vivifica, a partir de uma reflexão de si sobre si para pensar sobre o outro, cuja experiência é para cada um singular.
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