O FETICHISMO DA MERCADORIA COMO PRINCÍPIO DE REALIDADE E A EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA DOS SENTIDOS¹

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24882/eemd.v44i87.81182

Palavras-chave:

fetichismo da mercadoria, trabalho alienado, princípio de desempenho, emancipação dos sentidos

Resumo

O texto objetiva apresentar uma discussão acerca do fetichismo da mercadoria como princípio de realidade, que tem a sua base no princípio de desempenho materializado na sociedade aquisitiva e antagônica do modo de produção capitalista. Tal discussão baseia-se no pensamento de Karl Marx acerca do trabalho alienado expresso no fetichismo da mercadoria e de Herbert Marcuse acerca do princípio de desempenho como expressão do princípio de realidade. Defendendo a superação desse estado de coisas, as considerações finais apontam para a necessidade de uma educação emancipatória dos sentidos como pedra angular para a emancipação da consciência, a fim de envolver a totalidade da existência humana direcionada para uma sociedade qualitativamente diferente da atual.

Biografia do Autor

Samuel Nobre Lopes, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), graduado em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro Pesquisador do Grupo de Pesquisa Teoria crítica, filosofia e educação.

Adauto Lopes da Silva Filho, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia e em Educação, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Fortaleza (FAFIFOR). Coordenador e líder do Grupo de Pesquisa Teoria crítica, filosofia e educação desde 2009.

Referências

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Publicado

2022-07-08