RACISMO ESTRUTURAL E PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES NEGRAS/OS NA UNIVERSIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/eemd.v45i90.92685

Palavras-chave:

permanência estudantil, racismo estrutural, violência simbólica, ações afirmativas

Resumo

As ações afirmativas foram fundamentais para diminuir a desigualdade racial no ensino superior brasileiro. Há alguns anos era pequena a parcela da população negra nas universidades, o que só mudou após a aprovação das cotas nas instituições de ensino superior. Todavia, mesmo com a conquista do ingresso às universidades, as ações afirmativas não resolveram os problemas relacionados à permanência de estudantes negros, principalmente os relacionados à permanência simbólica. Neste sentido, realizamos esta pesquisa para compreender a relação entre o racismo estrutural e os obstáculos à permanência dos estudantes negros. Trata-se de uma investigação qualitativa e exploratória que envolveu a realização de entrevistas semiestruturadas com 19 estudantes em uma universidade federal paulista, no ano de 2019. Os resultados demonstram como a violência e o racismo dificultam e, em alguns casos, impossibilitam a permanência de negros nas universidades, evidenciando a necessidade da construção de políticas de permanência estudantil que levem em conta o racismo estrutural.

Biografia do Autor

Wenderson Silva Ribeiro, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Mestrando em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Membro do
Grupo de Pesquisa em Acesso, Permanência e Evasão na Universidade (GRAPEUNI).

Maíra Tavares Mendes, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Professora Adjunta no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Líder do Grupo de Pesquisa em Acesso, Permanência e Evasão na Universidade (GRAPEUNI).

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Publicado

2023-12-28