PERCEPÇÕES E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL EM PALMAS (TO)

RELATOS DE PROFESSORES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/eemd.v45i90.92692

Palavras-chave:

educação integral, formação, políticas públicas

Resumo

Trazer à luz das discussões o debate em torno da Educação de Tempo Integral (ETI) é um dos objetivos deste artigo, que se fundamenta num estudo bibliográfico e numa pesquisa de campo exploratória para investigar o que dizem os professores de uma escola de Ensino Fundamental e os professores de uma escola estadual do Ensino Médio do município de Palmas (TO) sobre a educação de tempo integral em seu contexto institucional de atuação. Para isso, foi realizada a análise do posicionamento dos docentes no que tange à vivência e à experimentação na implementação da ETI a partir de aplicação de questionários com perguntas semiestruturadas via plataforma Google Forms confrontando as bases teóricas. O artigo aborda as legislações e políticas públicas brasileiras que garantem a implementação da metodologia de ensino e as percepções dos docentes na prática diária. Os resultados da pesquisa provocam reflexões acerca da temática, demonstrando que é preciso que se consolide na prática o que está estabelecido na legislação educacional brasileira. Embora os professores tragam alguns aspectos e pontos positivos, de modo geral suas percepções remontam à necessidade de efetivação das propostas e leis para que de fato a educação integral se concretize como uma educação pública, gratuita e de formação integral do sujeito no Brasil. Essas reflexões estimulam repensar as políticas públicas, bem como as estruturas físicas, materiais, humanas e pedagógicas das instituições.

Biografia do Autor

Marli Cristina Oster da Rocha, Rede Municipal de Palmas - TO

Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). Professora da Rede Municipal de Palmas (TO), lotada na ETI Anísio Spínola Teixeira.

Rivadavia Porto Cavalcante, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

Doutor em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).

Mary Lucia Gomes Silveira de Senna, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).

Weimar Silva Castilho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

Doutor em Sistemas Mecatrônicos pela Universidade de Brasília (UnB). Professor do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).

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Publicado

2023-12-29