“SER SEM-TERRINHA É BRINCAR, SORRIR, LUTAR!”
vozes da infância sem-terrinha no assentamento Osiel Alves (RN)
DOI:
https://doi.org/10.24882/eemd.v43i85.72476Palabras clave:
MST, Sem-terrinha, Pedagogia do movimento, Pesquisa com criançasResumen
Considerando a íntima relação existente entre a educação e a luta camponesa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, mais especificamente no que se refere ao seu caráter informal, do conhecimento nascido na luta, o presente relato de pesquisa busca externalizar as vozes das crianças sem-terra oriundas do assentamento Osiel Alves, dando destaque para a relação entre “brincar, sorrir, lutar” como parte da identidade sem-terrinha. Metodologicamente, a pesquisa tem a sua base nas conversas/entrevistas realizadas com oito crianças do assentamento, quatro meninas e quatro meninos, em idades diferentes, entre cinco e dez anos. Cabe destacar que a interação com as crianças ocorreu entre os meses de março e abril de 2019.
Citas
2019. Disponível em: https://mst.org.br/2019/02/21/sem-terrinhas-naconstrucao-do-movimento/. Acesso em: 3 jul. 2021.
BORBA, Â. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: BEAUCHAMP,
J.; PAGEL, S. D.; NASCIMENTO, A. R. (org). Ensino fundamental de nove anos:
orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB,
2007. p. 33-44.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CALDART, R. S. O MST e a formação dos sem terra: o movimento social como
princípio educativo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 43, p. 207-224, set../
dez. 2001. DOI: 10.1590/S0103-40142001000300016. Disponível em: https://www.
scielo.br/j/ea/a/C8CTZbGZp5t8tH7Mh8gK68y/?lang=pt. Acesso em: 3 jul. 2021.
CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem-Terra. São Paulo: Expressão
Popular, 2012.
CORSARO, W. A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DELGADO, A. C. C.; MÜLLER, F. Em busca de metodologias investigativas com as
crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 125, p. 161-
179, maio/ago. 2005. DOI: 10.1590/S0100-15742005000200009. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/cp/a/x7QkpNjrW8CLhJCDSRymKnC/?lang=pt&format=
html. Acesso em: 3 jul. 2021.
FERREIRA, M.; SARMENTO, M. J. Subjectividade e bem-estar das crianças:
(in)visibilidade e voz. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 2, n. 2, p.
60-91, nov. 2008. DOI: 10.14244/1982719919. Disponível em: http://www.
reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/19. Acesso em: 3 jul. 2021.
FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Trabalho como princípio educativo. In: CALDART,
R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G.(org.). Dicionário da educação
do campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 750-757.
GOHN, M. G. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento
de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
GOHN, M. G. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez, 2009.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM-TERRA. Como fazemos a escola
de educação fundamental. Caderno de Educação: MST, São Paulo, n. 9, 1999.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM-TERRA. Educação infantil:
movimento da vida, dança do aprender. Caderno de Educação: MST, São Paulo,
n. 12, 2004.
RIBEIRO, M. Movimento camponês, trabalho e educação: liberdade, autonomia,
emancipação: princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão
Popular, 2010.
SANTOS, B. S. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul.
Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
TARDIN, J. M. Cultura camponesa. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO,
P.; FRIGOTTO, G.(org.). Dicionário da educação do campo. São Paulo: Expressão
Popular, 2012. p. 180-188.
TATEMOTO, R. Encontro nacional de Sem Terrinhas uniu diversão, aprendizado e
mobilização. Brasil de Fato, Brasília, DF, 27 jul. 2018. Disponível em: https://
www.brasildefato.com.br/2018/07/27/encontro-nacional-de-sem-terrinhas-uniu
diversao-aprendizado-e-mobilizacao. Acesso em: 3 jul. 2021
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo: os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)