União das Mulheres Cearenses

eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor

Autores/as

  • Sarah Pinho da Silva
  • Allana Letticia dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina

Palabras clave:

Ditadura Militar, Gênero, União de Mulheres Cearenses

Resumen

Durante a ditadura militar brasileira, instaurada em 1964, surgiram várias organizações que tinham por intuito combater o regime repressor. Essas instituições foram perseguidas e, muitas delas, aniquiladas pela ditadura. Em meio às perseguições, prisões e torturas, que marcaram a história do regime militar, ressurgiu no Brasil, em meados da década de 1970, o movimento chamado de Segunda Onda do Feminismo. A partir disso, foram criadas, no país, diferentes organizações feministas, no Ceará, a primeira delas foi a União de Mulheres Cearenses, criada em 1979, que buscou aliar a luta feminista às demandas do combate à ditadura militar e à luta de classe. Dessa forma, analisou-se o processo de surgimento da organização, suas pautas de discussões, as adesões ao movimento e a relevância da organização para o avanço dos feminismos no Ceará. Através das narrativas das mulheres que integraram a organização e o diálogo com a História Oral, a qual permitiu o acesso às discussões acerca da memória, a identificação e o processo de subjetivação desses sujeitos, observou-se, portanto, a relevância dessa entidade para os feminismos cearenses.

Publicado

2019-10-30

Cómo citar

Silva, S. P. da, & Santos, A. L. dos. (2019). União das Mulheres Cearenses: eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor. Em Perspectiva, 6(1), 10–25. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/emperspectiva/article/view/42366

Número

Sección

Dossiê Temático