O Tchikumbi

resistências e transformações nas formas de ritos de passagem feminino entre os Bawoyo de Cabinda (Angola)

Autores/as

  • Joaquim Paka Massanga

Palabras clave:

O Tchikumbi, Rito de passagem, Resistências e transformações, Bawoyo de Cabinda (Angola)

Resumen

O presente artigo é parte de uma pesquisa realizada para a minha dissertação de mestrado. A mesma foi realizada junto ao sobado de Yabi com o intuito de se compreender e registrar as narrativas que os próprios autótones atribuem ao Tchikumbi, enquanto rito passagem. Como prática é uma manifestação cultural, um rito de transformação realizada entre os Bawoyo de Cabinda; tendo como cerne a preparação das meninas, é um chamamento para a vida adulta,
uma metamorfose que se impõe de um ritual de transcendência e de significado enorme entre os Bawoyo de Yabi (em Cabinda). A partir de uma metodologia baseada na História Oral e numa perspectiva do tipo etnográfico nos permitiu observar e entrar junto da comunidade, onde foi possível ter acesso as falas e vozes das anciãs septuagenárias e das autoridades tradicionais da região. Entendemos que esta cerimônia se reveste de grande importância entre eles, pois, as famílias que de sua prole geram meninas ao realizarem esta cerimônia, mostram a comunidade que foram capazes de educar sua filha, por um lado, e por outro, a sociedade/comunidade reconhece valores e respeito aos pais e a menina, digna de ser admirada e respeitada, consequentemente, ela assume sua vida de adulta.

Publicado

2020-06-25

Cómo citar

Massanga, J. P. (2020). O Tchikumbi: resistências e transformações nas formas de ritos de passagem feminino entre os Bawoyo de Cabinda (Angola). Em Perspectiva, 6(1), 322–338. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/emperspectiva/article/view/44617

Número

Sección

Dossiê Temático