Assistência à infância na província do Maranhão

a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia (1850-1880).

Autores/as

  • Rosyane de Moraes Martins Dutra UFMA

Palabras clave:

Infância, Irmandade da Misericórdia, Maranhão

Resumen

A Irmandade da Misericórdia, no Maranhão, como no resto do Brasil, foi uma das instituições de caridade que assumiram a assistência aos desvalidos. Fundada em São Luís, em 1623, as Misericórdias alargaram suas funções no Oitocentos com a construção de igrejas, hospitais e cemitério a fim de estabelecerem seu patrimônio em terras maranhenses. Os presidentes da província que atuavam na provedoria da Irmandade tentavam implementar uma intervenção mais direta da Coroa Portuguesa nos assuntos relacionados à assistência da infância em São Luís. Pergunta-se:  como a Santa Casa de Misericórdia garantia e mantinha os serviços de assistência a crianças abandonadas? Este estudo tem como objetivo geral, analisar a organização da Irmandade da Misericórdia na assistência a infância maranhense, em documentos sobre finanças e estatísticas da instituição entre os anos 1850 e 1880. Para isso, será feita a análise dos estudos da historiografia maranhense, que registraram a atuação da Irmandade no Maranhão Imperial e a análise de documentos do Acervo do Arquivo Público do Estado do Maranhão, referente as ações da Santa Casa na assistência as crianças, como os relatórios de província, mapas estatísticos e ofícios da Santa Casa. Com os resultados desse levantamento, pretende-se analisar a atuação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão na assistência aos desvalidos, na administração dos recursos e na manutenção dos espaços institucionais, percebendo suas constituições, os sujeitos que geriam os serviços e os encaminhamentos dados as crianças abandonadas.

Publicado

2022-10-25

Cómo citar

Dutra, R. de M. M. (2022). Assistência à infância na província do Maranhão: a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia (1850-1880). Em Perspectiva, 8(2), 61–74. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/emperspectiva/article/view/61673