A construção histórico-social do sujeito travesti
Mots-clés :
Corpo. Identidade de gênero. Travestis.Résumé
Pensar a constituição da sociedade atual é mergulhar num complexo e multifacetado mundo de incertezas e quebra dos paradigmas que, por tanto tempo, deram sustentáculo às formas como havíamos explicado o mundo social, a nós mesmos, as identidades. Assim, esse artigo busca compreender, a partir da História, o processo de construção das travestis enquanto sujeitos alocados em discursos tematizados pelo gênero, por estigmas sociais e (in)visibilidades trans. A construção textual se deu a partir de uma pesquisa bibliográfica, buscando compreender construção do sujeito travesti enquanto fenômeno social e cultural, a partir dos discursos elaborados por autores e autoras que nos possibilitaram tal construção: Benedetti (2005), Bento (2002), Borruso (2001), Butler (2002, 2006, 2010), Kulick (2008), Miskolci e Pelúcio (2007), Moita Lopes e Fabrício (2013), Peres (2015), dentre outros. Assim abordamos ás identidade de gênero não-hegemônicas analisando as formas que os corpos utilizam na reinvindicação dos gêneros, bem como a performatividade de gênero e as travestis.