LENDAS, CRENDICES E ABUSÕES: ALEGORIA E HISTÓRIA EM O CARA DE FOGO, DE JAYME GRIZ

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Resumo

Este artigo visa a analisar o conto “O fantasma negro do bueiro da usina Cucaú”, do livro O Cara de Fogo, do escritor pernambucano Jayme Griz, norteado pelos vínculos mantidos entre literatura e história. Com os condicionantes teóricos antevistos nas obras Origem do drama trágico alemão, de Walter Benjamin, e Introdução à literatura fantástica, de Tzvetan Todorov, procurou-se vislumbrar a alegoria como categoria analítica, que, em diálogo com componentes sócio-históricos, propiciou a interpretação da narrativa. O método dialético, no qual as inferências permitidas pelo texto dialogam com o contexto, permitiu uma apreciação do relato sob uma ótica na qual se entrecruzam ética e estética, literatura e sociedade. Na conclusão do artigo sugere-se que, mesmo quando a leitura do conto fantástico se vincula à realidade, desta feita assediada pelas marcas do mito e do folclore, não fica dissipada a hesitação mantida por personagem e, eventualmente, o leitor, diante dos acontecimentos sobrenaturais.

Biografia do Autor

João Batista Pereira, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

PROFESSOR ADJUNTO DO DEPARTAMENTO DE LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Ivson Bruno Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

BOLSISTA PIBIC – CAPES, DO DEPARTAMENTO DE LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

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Publicado

2018-04-06

Edição

Seção

Estudos Literários