HISTÓRICO E RISCO DE QUEDAS DOS PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON DO AMBULATÓRIO DE NEUROLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO

Autores

  • Emanuel Davi Simoes dos Santos
  • Luana Karoline Castro Silva
  • Alisson Felix de Souza
  • Cibele Cunha Santana
  • Renata Viana Brígido de Moura Jucá
  • Lidiane Andrea Oliveira Lima

Resumo

INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é uma condição crônico-degenerativa do sistema nervoso central oriunda da redução do neurotransmissor dopamina. Afeta principalmente pessoas acima de 50 anos de idade, sendo caracterizada por distúrbios como bradicinesia, tremor, rigidez, déficits de equilíbrio, limitações da marcha e quedas. OBJETIVO: Analisar o histórico e risco de quedas bem como o perfil físico de pacientes com DP atendidos pelo ambulatório de neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. MÉTODO: Estudo de caráter descritivo e quantitativo a partir da coleta de informações dos pacientes com Doença de Parkinson. A coleta de dados aconteceu no período de abril à agosto de 2017, contendo informações quanto ao sexo, idade, procedência (região), tempo de diagnóstico da DP, histórico e risco de quedas nos últimos 12 meses e se realizam atividade física e/ou fisioterapia. O risco de quedas foi calculado através do modelo de predição de quedas em três passos. RESULTADOS: Foram avaliados 11 pacientes com mais de 50 anos de idade e tempo médio de diagnóstico igual a 8 anos, destes 64% são do sexo feminino e 55% com procedência na capital. Desse total, 55% dos pacientes apresentou ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, demonstrando risco entre moderado e alto, 55% não praticavam atividade física e 91% não recebem assistência fisioterapêutica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados mostraram que a maioria possui tempo de diagnóstico extenso, histórico e risco de quedas, porém grande parcela desses pacientes não tem acesso a reabilitação ou realizam atividade física. Sabe-se que o risco moderado a alto de quedas requer orientações acerca do cuidado com móveis, tapetes e obstáculos na própria residência, bem como indicação para fisioterapia e/ou atividade física. Medidas que possam prevenir as quedas e melhorar o acesso a reabilitação das pessoas com DP se faz necessária.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

XXVI Encontro de Extensão