CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DO TESTE DE ATENÇÃO PARA CRIANÇAS (FASE II)

Autores

  • Gisele Loiola Ponte Batista
  • SOPHIA LÓREN DE HOLANDA SOUSA
  • MARIANA COSTA BIERMANN
  • TAFNES VARELA MARTINS
  • ISABELE NEGREIROS DE QUEIROZ PEREIRA
  • Walberto Silva dos Santos

Resumo

A atenção é um processo fundamental para o bom funcionamento de diversos âmbitos da vida humana. Nesse contexto, esse estudo se refere à segunda fase do Projeto intitulado Construção e Validação do Teste de Atenção para crianças (TAC), cujo objetivo geral é construir e validar um teste de atenção concentrada para crianças. De forma mais específica, na fase em questão, esperava-se realizar a validação convergente do TAC com a Tarefa Stroop Cor-Número, a qual avalia o efeito de interferência de dois estímulos incongruentes. Contou-se com uma amostra de 156 crianças, com idades variando entre 5 e 10 anos (M=7,79;DP=1,43), sendo a maioria do sexo feminino (51,3%) e de escola privada (55,1%). Os participantes responderam, além da versão final do TAC, a Tarefa Stroop Cor-Número. Para analisar o nível de associação entre o escore de atenção (Delta) e o escore de interferência da Tarefa Stroop Cor-Número, realizou-se uma correlação de Pearson (r). A fim de comparar os escores delta em relação ao sexo do estudante, calculou-se um Teste t para amostras independentes. Realizou-se uma ANOVA para avaliar a diferença dos escores delta de atenção em relação às diferentes idades das crianças. Os resultados indicaram que não houve um valor significativo (p=0,262) no que se refere à correlação entre o TAC e a Tarefa Stroop. Já em relação ao sexo, foi obtido que não houve diferenças significativas das médias de atenção entre as crianças do sexo masculino e as do feminino (p=0,33). No que se refere à ANOVA, foi obtido que quanto maior a idade maior o escore de atenção, com exceção da idade 8, que apresentou uma média maior do que a idade 9, apesar de apresentarem valores bastante próximos. Dessa forma, pretende-se na etapa seguinte, aplicar a versão final do instrumento em uma amostra de crianças diagnosticadas com TDAH, a fim de analisar a validade do TAC, por meio de outro indicador de validade. Por fim, é preciso agradecer ao CNPq por possibilitar a realização desse projeto.

Publicado

2019-01-14

Edição

Seção

XXXVII Encontro de Iniciação Científica