GEOGRAFIA INCLUSIVA E OS DEFICIENTES VISUAIS NO 8šANO DO COLÉGIO QUALITY

Resumo

O ensino de Geografia está muito pautado na metodologia de ensino tradicional, remontando ao positivismo, de maneira “conteudista” e mnemônica. Na contemporaneidade percebe-se a necessidade de um ensino que abranja, também, aos alunos deficientes, objetivando incluí-los no processo de ensino-aprendizagem. A partir de metodologias, voltadas para a inclusão de alunos com deficiência visual, podemos explorar diversos artifícios para o ensino de geografia e os conceitos geográficos, sendo a maquete tátil proveitosa para tal tarefa. Assim, esta pesquisa tem por objetivo, primeiramente, compreender a dificuldade dos discentes e docentes quanto à geografia inclusiva e sua aplicação em sala de aula, procurando desenvolver metodologias inclusivas, principalmente a maquete tátil, para incluir os deficientes visuais no processo de ensino-aprendizagem, por fim verificando a efetividade da ferramenta como recurso didático para o ensino de geografia. Para tanto, realizou-se levantamento bibliográfico e documental sobre a maquete tátil, assim como o conceito de inclusão e a aplicabilidade deste no ensino de geografia e para construção de recursos didáticos; coleta de dados a partir da vivência dos alunos do Colégio Quality, verificação do conteúdo ministrado pela docente em Geografia para aplicação do recurso didático inclusivo, de maneira a auxiliar o processo de ensino-aprendizagem do conteúdo específico ministrado em sala de aula. Diante do exposto, foi possível perceber como a maquete tátil, com a adequada mediação do professor, é uma importante ferramenta para inclusão escolar, em que se verifica a potencialização do processo ensino-aprendizagem, incluindo deficientes visuais, para a sala do 8º ano do Colégio Quality, difundido o debate sobre a educação inclusiva entre docentes e discentes.