PISTAS DE UM FUTURO ESQUECIDO, ESTUDOS DE SUBVERSÃO ENTRE LINGUAGEM, TERRITÓRIO E RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA.

Autores

  • Carlos Henrique de Sousa Melo
  • Renata Kely da Silva

Resumo

De fato, o levantamento inicial dessa pesquisa se encontra no campo da decodificação de um processo neural muito bem aplicado, a linguagem, que trata da tecitura de um outro tempo, de outro lugar, em que se possa habitar, fruir pensamentos, práticas e uma leitura ampla e simultânea sob diversos acontecimentos. Desse modo, o que trago enquanto assinatura, lê-se aqui PIXO, seria pensar este código sob outra lógica, diante dos algoritmos que estamos cercados inclusive este ao qual nos comunicamos agora, seria impossível acreditar que temos um canal acessível para que todas as pessoas se comuniquem livremente sem as influências do sistema em que se esta inserido, desde a especulação imobiliária que destrói a praia todo dia sabendo em 2070 não vão mais existir praias, apenas o emaranhado de concreto que está consumido em decorrência do capitalismo, mas cravado com os códigos de linguagem proféticos mencionados anteriormente, o PIXO, temos aqui o dispositivo em questão que nos ilustra à outra camada de linguagem e comunicação. Assim, por meio da apresentação online de um DOC/vídeo-performance produzido durante levamento de dados e materiais da relação entre território escolar, zona urbana ao redor da E.M. Prof. Martinz de Aguiar e o deslocamento físico entre a mesma, aliada à pesquisa do PIXO enquanto dispositivo código e o que permeia o diálogo entre tais territórios. Logo, este trabalho tem o intuito de inflamar e provocar o diálogo que se cruza entre percursos formativos vividos na Residência Pedagógica, experiências outras oriundas da prática acrobática aérea e a pixação enquanto linguagem, no que tange uma outra produção de conhecimento e acesso à jovens alunos periféricos, em uma tentativa de que se tire o centro do eixo e a margem se sobressaia ao horizonte.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIV Encontro de Práticas Docentes