A INSUBORDINAÇÃO CRIATIVA NO ENSINO REMOTO: TRABALHANDO AS ESTRUTURAS ADITIVAS NA PERSPECTIVA DA TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS

Autores

  • JosÉ Alberto Rodrigues de Sousa
  • Maria Jose Costa dos Santos

Resumo

O isolamento social trouxe consigo o imenso desafio para os professores de todas as etapas de ensino a levarem os processos de ensino e de aprendizagem de forma remota aos estudantes, de maneira que ocorra a participação e engajamento dos alunos para que esses adquiram uma aprendizagem significativa. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de uma práxis pedagógica do professor-pesquisador no qual se utilizou de forma remota duas mídias como tecnologias educacionais, a saber: WhatsApp e o Google forms. Para o desenvolvimento da práxis, utilizamos os pressupostos da Insubordinação Criativa-IC como fundamento teórico de ensino para justificar a proposta pedagógica e as atitudes tomadas frente ao currículo escolar (D'AMBROSIO; LOPES, 2014) e a Teoria das Estruturas Aditivas de Vergnaud para fundamentar as atividades utilizadas (VERGNAUD, 2009). O estudo desenvolveu-se numa turma de 4° ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, participando da pesquisa, 6 alunos. Aplicou-se questionário diagnóstico no intuito de avaliar os conhecimentos prévios dos alunos a cerca de situações-problema aditivos e subtrativos, bem como, utilizou-se de videoaula para exposição de conceitos. Os momentos síncronos ocorreram no horário de 16 às 17 horas às quintas-feiras. Os resultados encontrados apontam para: a) o ensino remoto não alcança todos os estudantes, devido a falta de acesso à internet; b) o WhatsApp é uma ferramenta potencial de comunicação e interação, contribuindo para o ensino e aprendizagem; c) o Google forms possibilita avaliar a aprendizagem dos alunos do 4º sobre as estruturas aditivas. Os estudos revelaram que o acesso as tecnologias é desigual, os alunos que concluíram com êxito a participação de todas as atividades, mostraram desempenho satisfatório na avaliação sobre as estruturas aditivas. Consideram-se os princípios da IC fundamentais para desenvolvimento de praticas de ensino que possibilitam aos alunos ter mais autonomia e participação na evolução

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Docência no Ensino Superior