ASSOCIAÇÃO ENTRE A TÉCNICA ÚMIDA ETANÓLICA E DIFERENTES AGENTES DE BIOMODIFICAÇÃO DE COLÁGENO NO PROCEDIMENTO ADESIVO EM DENTINA
Resumo
A técnica úmida etanólica (TUE) e o uso de agentes biomodificadores dentinários têm surgido como estratégias alternativas para minimizar a perda de restaurações resinosas por meio da degradação hidrolítica e enzimática, porém, essas duas vêm sendo utilizadas separadamente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da associação de agentes biomodificadores à técnica úmida etanólica sobre a resistência de união no procedimento adesivo em substrato dentinário imediatamente após o tratamento e após 6 meses. Para tanto, foram utilizados terceiros molares humanos hígidos preparados em forma de blocos de dentina média. Os grupos foram divididos de acordo com os tratametos em dentina com água destilada, controle CA); etanol absoluto (EA); etanol absoluto com a incorporação de proantocianidinas (PACs) (PAC+EA); etanol absoluto com a incorporação de 1-etil3-(3-dimetilaminopropil) carbodiimida 0,3M (EDC+EA); etanol absoluto com a incorporação de 5p/p% de (GA+EA). Após a avaliação imediata da resistência de união o auxílio de uma máquina de ensaios mecânicos universais, os espécimes foram armazenados em água destilada por 6 meses a 37ºC para nova avaliação. Numa análise imediata, os grupos se mostraram equivalentes estatisticamente, no entanto, após 6 meses, o grupo PAC+EA (31,2 ± 6,1 Mpa) obteve melhores resultados que os demais, entretanto, se mostrou semelhante ao grupo EDC+EA e ao GA+EA (17,5± 6,6 Mpa). O CA revelou uma significativa diferença estatística, indicando que os agentes biomodificadores de colágeno são efetivos na manutenção da camada híbrida com o passar do tempo. Agradecimentos especiais à CAPES pelo apoio financeiro, sem o qual essa pesquisa não teria sido realizada.Publicado
2019-01-14
Edição
Seção
XXXVII Encontro de Iniciação Científica
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