PERFIL SOCIECONÔMICO E OBSTÉTRICO DE GESTANTES DO PRIMEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL AVALIADAS PARA RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE PRÉ-ECLÂMPSIA

Autores/as

  • Laysla de Oliveira Cavalcante
  • MONIQUE ALBUQUERQUE TELES PINHO
  • BÁRBARA BRANDÃO LOPES
  • NÁDYA DOS SANTOS MOURA
  • MARIA LUZIENE DE SOUSA GOMES
  • Monica Oliveira Batista Oria

Resumen

A gravidez é um período fisiológico que geralmente ocorre sem complicações. Entretanto, com todos os cuidados necessários, síndromes hipertensivas podem ser manifestadas, especialmente no que se refere à pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia representa uma doença de grande relevância clínica e social e estudar fatores que possam desencadear o seu desenvolvimento, precocemente, fazem parte do desafio da obstetrícia atual. Objetivou-se traçar o perfil sociodemográfico e obstétrico de gestantes no primeiro trimestre gestacional. Trata se de um estudo descritivo realizado no período de julho de 2017 a julho de 2018, na cidade de Fortaleza-CE, com gestantes com idade gestacional de 11 a 13+6 semanas de evolução, cadastradas e acompanhadas nos serviços de pré-natal de três Unidades de Atenção Primária à Saúde de cada uma das seis Secretarias Executivas Regionais do município. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (parecer n°. 2.448.308). A amostra final foi composta por 143 gestantes, com faixa etária entre 14 e 42 anos, com média de 26±6,4 anos. Todas as gestantes (100%) eram procedentes de Fortaleza/CE, 54 (37,8%) convivem com companheiros e filhos e 101 (70,6%) se autodeclararam pardas. Com relação à ocupação, a maioria era dona de casa (68 - 47,6%), com renda de 1 a 3 salários mínimos (101 - 70,6%) e estudaram por mais de 9 anos (119 - 83,2%). Quanto aos dados obstétricos, 142(99,3%) afirmam concepção espontânea, 65 (45,5%) nunca pariram, 76 (53,1%) não planejaram a gravidez, 134 (93,7%) sem histórico de parto prematuro, 119 (83,2%) não possuem doença crônica, 129 (90,2%) não utilizam nenhuma medicação diariamente e 117 (81,8%) não tiveram ameaça de aborto nessa gestação. Conclui-se que conhecer o perfil dessas gestantes é necessário para relacionar quais fatores podem estar associados ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia podendo assim fornecer subsídio aos profissionais para uma melhor intervenção.

Publicado

2019-01-14

Número

Sección

XXXVII Encontro de Iniciação Científica