UTILIZAÇÃO DE CARTILHA COM EXERCÍCIOS COMO ESTRATÉGIA PARA O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UM ATLETA NO PÓS OPERATÓRIO DE RECONSTRUÇÃO TENDÍNEA DURANTE O PERÍODO EM ISOLAMENTO SOCIAL: UM RELATO DE CASO.

Autores/as

  • Samuel Santos Barbosa
  • Kaiuska Silva Peixoto
  • Gabriel Peixoto Leão Almeida
  • Rodrigo Ribeiro de Oliveira
  • Pedro Olavo de Paula Lima
  • Marcio Almeida Bezerra

Resumen

Introdução: A pandemia do coronavírus veio acompanhada por adaptações no meio clínico e social. Dessa forma, utilizar de estratégias como cartilhas de exercícios para o progresso do atleta em atendimento fez-se necessária uma vez que os atendimentos presenciais foram temporariamente cessados. Objetivo: Descrever o relato de caso do paciente que utilizou das cartilhas de exercícios durante o período de isolamento social para continuidade do atendimento. Metodologia: Estudo descritivo de relato de caso realizado no Laboratório de Análise do Movimento Humano (LAHM) para o Programa de Bolsa de Incentivo ao Desporto, da Universidade Federal do Ceará no período de março a dezembro de 2020 através da Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE). Relato de caso: Paciente em PO de rompimento do tendão do calcâneo esquerdo. Na avaliação apresentou na goniometria: DF E: 5°, D: 25°, FP E: 10°, D: 35°. Lunge test D: 30°, E: 23°. Heel rise E: não conseguiu realizar mostrando um déficit de amplitude de movimento para dorsiflexão (DF) e flexão plantar (FP) e fraqueza de tríceps sural, além de dor e limitação das suas AVDS. Dentre os objetivos clínicos para o paciente, destacam-se: Restabelecer a ADM global do tornozelo esquerdo e fortalecer a musculatura do MIE. No plano de tratamento os objetivos apresentados tinham seus critérios de evolução descritos. Foram enviadas duas cartilhas para o paciente durante o período de quarentena, uma com exercícios de mobilidade e outra com exercícios de fortalecimento, ambas devendo ser realizadas de 3 a 4 vezes por semana. O paciente foi acompanhado pelos extensionistas da LIFE. Com o retorno dos atendimentos presenciais, o paciente foi reavaliado. Na reavaliação apresentou os seguintes resultados DF E: 20°, D: 19°, FP: E 29°, D: 30°. Lunge test D: 55°, E: 57°. Heel rise E: 20 repetições. Conclusão: Os resultados mostraram que a utilização desses instrumentos, ao cobrir os atendimentos presenciais, resultou positivamente no quadro do paciente.

Publicado

2021-01-01

Número

Sección

XIII Encontro de Experiências Estudantis