AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, MICROSCÓPICOS E PROGNÓSTICOS DA LEUCOPLASIA ORAL
Resumo
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe. Alguns casos de câncer bucal podem manifestar lesões precursoras com características peculiares; tais lesões são denominadas desordens potencialmente malignas (DPMs). A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, definiu este termo como “manifestações clínicas que apresentam risco de desenvolvimento de câncer na cavidade oral, seja em uma lesão precursora clinicamente definível ou na mucosa clinicamente normal.” A leucoplasia oral (LO) é um termo clínico utilizado para denominar uma placa predominantemente branca da mucosa oral, não removível à raspagem, que não pode ser classificada clinicamente em qualquer outra entidade. É considerada uma DPM bastante prevalente na população atual; evidências afirmam que a associação entre o tabaco e o álcool são fatores de risco importantes tanto para o carcinoma epidermóide oral (CEO) quanto para a LO. A relevância de tais lesões leucoplásicas consiste na sua alta propensão à transformação maligna quando comparada as demais lesões orais. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar as características epidemiológicas, clínicas, microscópicas, histopatológicas e prognósticas da LO na tentativa de identificar parâmetros que contribuam para um melhor entendimento dessa lesão e, consequentemente, na decisão de qual o melhor tratamento/conduta a ser adotado nos casos de LO. Será desenvolvido um estudo transversal e retrospectivo que tem como objeto de pesquisa os prontuários e os laudos histopatológicos de pacientes diagnosticados clinicamente com LO atendidos no ambulatório de Estomatologia da UFC – Campus Sobral, no período entre janeiro de 2007 a abril de 2021.Publicado
2021-01-01
Edição
Seção
XIV Encontro de Pesquisa de Pós-Graduação
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