ESCOLARIDADE NÃO PARECE AFETAR DANO ARTICULAR EM PACIENTES COM AIJ NO ESTADO DO CEARÁ
Resumen
Introdução: Maiores escolaridade e renda têm sido associadas com melhor evolução na artrite reumatóide, espondilite e lúpus eritematoso sistêmico. Na artrite idiopática juvenil (AIJ), essa associação não está clara. Os estudos são escassos e geralmente internacionais. Neste contexto, estudos com pacientes brasileiros são importantes para revelarem o perfil sociodemográfico desses pacientes e possíveis associações com parâmetros clínicos. Objetivos: Descrevermos a escolaridade dos pais de 76 pacientes com AIJ, acompanhados em serviços de reumatologia no Ceará, buscando associação com dano articular. Método: Pacientes atendidos no hospital universitário Walter Cantídio e Hospital geral de Fortaleza foram incluídos no estudo. Os pais dos pacientes foram entrevistados e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Médicos dos ambulatórios de reumatologia dos dois hospitais fizeram a avaliação clínica. Os estudantes de iniciação acompanharam os profissionais durante o estudo. Além disso, dados clínicos e laboratoriais de pacientes com AIJ (2008 – 2016) foram colhidos em estudo transversal, focando escolaridade e eventual associação com deformidades, Juvenile Arthritis Disease Activity Score (JADAS27) e Childhood Health Assessment Questionnaire (CHAQ). Resultados: Mais da metade, 41 (53,9%), dos pais frequentou a escola por menos de 8 anos. Apenas os pais de um paciente tinham nível superior. Não houve associação entre escolaridade (> ou < 8 anos) e existência de deformidades (p=0,678), JADAS (p=0,810) ou CHAQ (p=0,453). Conclusão: A grande maioria dos familiares desses pacientes com AIJ tem baixa escolaridade. Além disso, esse baixo índice social não foi associado a nenhum parâmetro de maior gravidade da AIJ nessa casuística.Descargas
Publicado
2017-05-31
Número
Sección
XXXV Encontro de Iniciação Científica
Licencia
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