ANÁLISE DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS REFERENTE À COBERTURA VACINAL DA HEPATITE B EM CRIANÇAS ATÉ 30 DIAS NO ESTADO DO CEARÁ

Autores

  • Marisa Nascimento de Oliveira
  • Emanuela Aparecida Teixeira Gueiros
  • Lara Maria Nogueira de Mesquita
  • Larice Costa Lourenço
  • Liana Mara Rocha Teles

Resumo

A vacinação é uma medida importante e eficaz de prevenção, pois evita a propagação de doenças que podem causar a morte ou sequelas graves, comprometendo a saúde das pessoas. Através do Programa Nacional de Imunização (PNI), o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacinas gratuitas à população brasileira, em que cada faixa etária tem acesso a vacinas específicas, entre elas, a vacina contra Hepatite B. Assim, o estudo objetiva analisar a cobertura vacinal contra Hepatite B no Estado do Ceará nos últimos 05 anos, em crianças até 30 dias. Trata-se de um estudo descritivo, realizado durante a disciplina de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Ceará, sobre a cobertura vacinal contra hepatite B em crianças até 30 dias. Os dados foram obtidos pelo DATASUS, referente aos anos de 2015 a 2019, de acordo com as Macrorregiões de Saúde (MRS) do Ceará. A macrorregião I, Fortaleza, teve pico de cobertura vacinal em 2016 (102,3%) e menor em 2019(63,24%). Na macrorregião II, Sobral, o pico foi em 2018 (103,81%) e menor em 2015(89,53%). Nas macrorregiões III e V, Cariri e Litoral Leste, a maior cobertura foi em 2018(98,01% e 112,00%, respectivamente) e a menor em 2016 (86,58% e 89,81%, respectivamente). Na macrorregião IV, Sertão Central, a maior foi em 2015(108,32%) e a menor em 2019(76,18%). Observa-se decréscimo nas macrorregiões I e IV, e uma tendência de aumento nas macrorregiões II e V. Considerando os dados, a cobertura vacinal teve pico em 2017(99,02%), estando em 2019 com cobertura de 78,89%. Observou-se que a cobertura vacinal contra Hepatite B em crianças de até 30 dias varia, mas se encontra, em média, com um percentual próximo a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Assim, é evidente a importância dos alunos acompanharem os dados sobre a cobertura vacinal, para monitorar a evolução das taxas e o sucesso do PNI, o que reduz a mortalidade infantil por doenças imunopreveníveis e erradicação de doenças.

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIII Encontro de Experiências Estudantis