A EXPERIÊNCIA DA EDUCAÇÃO POPULAR COMO FORMA DE DIÁLOGO COM ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO
DOI:
https://doi.org/10.32356/exta.v1.n15.20295Palavras-chave:
Direitos Humanos, Educação Popular, Gênero, Feminismo.Resumo
O presente trabalho pretende analisar a experiência do Projeto de Extensão Diálogos para Diversidade com a educação popular e abordar como esta forma de ensino e troca de experiências e saberes pode se apresentar como uma porta de entrada para o diálogo com os jovens estudantes. O estudo se concentrará em tratar dos encontros do Projeto que, ao longo do ano de 2017, realizou visitas a duas escolas de ensino público, a Escola Michelson Nóbrega da Silva e a Escola de Ensino Médio Ayrton Senna da Silva, promovendo diálogos que tinham como temática o feminismo, a diversidade sexual, a homofobia e discussões sobre o Movimento Escola Sem Partido, com estudantes do Ensino Médio. No estudo, trataremos sobre como a Educação Popular, que se apresentou como uma importante ferramenta para a construção da formação política e cidadã desses jovens estudantes, ao estimular o olhar crítico e o diálogo como forma de analisar melhor o panorama social e político-econômico que se apresenta na atualidade. A metodologia utilizada foi a análise bibliográfica, o relato de experiência e a reflexão crítica. Foi possível notar, com esse trabalho, que, por estes jovens estarem se formando como cidadãos em um período de transformações de grandes instabilidades no que se refere à política e direitos humanos, a abordagem que foi utilizada, a qual valoriza o saber popular e os saberes prévios dos sujeitos envolvidos, conseguiu se inserir em suas experiências como uma importante forma de aquisição de conhecimento e afirmação como sujeitos políticos e sociais atuantes.