ANSIEDADE E FRACASSO NA CESSAÇÃO DO TABAGISMO EM PACIENTES AMBULATORIAIS
DOI:
https://doi.org/10.32356/exta.v22.n2.43763Palavras-chave:
Ansiedade, Fumantes, TabacoResumo
Este estudo investigou a associação entre o grau de ansiedade de fumantes e os índices de abandono e recaídas, durante a etapa inicial de tratamento de tabagismo. Participaram 105 pacientes do programa de tratamento de tabagismo da Santa Casa de Misericórdia de Marília, localizada no interior de São Paulo. Para coleta de dados foram utilizados o questionário para caracterização do perfil sociodemográfico e de padrão de consumo de tabaco e o Inventário Beck de Ansiedade. Da amostra, 24,8% apresentaram nível de ansiedade grave e 75,2%, moderado e mínimo. Ao término da quarta semana de tratamento, 72,4% pararam de fumar. Não foi encontrada associação significativa entre o grau de ansiedade e os índices de fracasso na etapa inicial do tratamento, porém verificado que o índice de sucesso foi maior entre as mulheres, em comparação com os homens. Necessidade de estudos investigativos longitudinais sobre a relação entre ansiedade e desempenho durante tratamento.