Confiabilidade e validade do teste da argola de 6 minutos em indivíduos com insuficiência cardíaca

Authors

  • Stephany Costa Franco Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Pedro Miguel Afonso de Almeida e Silva Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Francisca Janiele Ribeiro Tavares Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Enivaldo Roque de Souza Júnior Centro Universitário Ateneu (Unidade Lagoa), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Letícia Pires da Costa Centro Universitário Ateneu (Unidade Lagoa), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Luthyane Lima Fernandes Centro Universitário Ateneu (Unidade Lagoa), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Ronielle Farias da Silva Centro Universitário Ateneu (Unidade Lagoa), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Glauber Gean de Vasconcelos . Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Almino Cavalcante Rocha Neto Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Rafael Mesquita Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Daniela Gardano Bucharles Mont’Alverne Departamento de Fisioterapia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Abstract

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) causa redução da capacidade funcional de exercício. Contudo, a capacidade funcional de exercício de membros superiores (MMSS) tem sido pouco investigada. Objetivos: Investigar a confiabilidade e validade do teste das argolas de 6 minutos (TA6) para a avaliação da capacidade funcional de exercício dos MMSS na IC. Métodos: Estudo transversal que incluiu indivíduos com IC estável. O TA6 e Grocery Shelving Task (GST) foram aplicados duas vezes, e Duke Activity Status Index (DASI) e força de preensão palmar (FPP) avaliados entre esses testes. Validade convergente, discriminativa e de grupos conhecidos foi testada. Resultados: 26 indivíduos com IC foram avaliados (58 ± 12 anos, 54% homens, 29 ± 7 % de FEVE, New York Heart Association classe II e III). Verificou-se correlação moderada do TA6 com o GST e DASI (r=−0,50, p=0,008; r=0,40, p=0,039, respectivamente), e fraca com a FEVE e força de preensão palmar (r=0,29 e r = 0,28, respectivamente, p>0,05 para ambas). Pacientes com IC moveram menos argolas em comparação aos valores de referência (P<0,0001; diferença média de 169 (IC 95% = 140 - 199 argolas). O TA6 mostrou-se confiável entre duas repetições na análise de Bland-Altman (bias=-4,34; p=0,66), com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) = 0,77 (p<0,0001). Conclusão: O TA6 parece ser um teste confiável e válido para a avaliação da capacidade funcional de exercício de MMSS em indivíduos com IC e NYHA II e III.

Palavras-chave: Insuficiência Cardíaca, Teste das Argolas de 6 minutos, Membros Superiores, Tolerância ao Exercício.

Published

2024-06-26