Incremental Shuttle Walking Test para avaliação cardiorrespiratória e funcional de mulheres com câncer de mama: estudo de viabilidade

Autores/as

  • Ana Silvia Makluf Universidade Federal de Minas Gerais - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9962-0186
  • Luiza Carolina de Azevedo Santos Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Izadora Grazielle Taylor da Matta Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Letícia de Almeida Resende Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Elyonara Mello de Figueiredo Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Alexandre de Almeida Barra Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Mariana Maia de Oliveira Sunemi Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Danielle Aparecida Gomes Pereira Universidade Federal de Minas Gerais

Resumen

Introdução: A prática de exercícios físicos faz parte do cuidado das disfunções cardiovasculares em mulheres em tratamento para câncer de mama (CM). Assim, testes funcionais são necessários para acompanhamento clínico adequado dessas mulheres. Existe carência de instrumentos validados para essa população para avaliação da capacidade cardiorrespiratória e funcional (CCRF). Objetivo: Investigar a viabilidade do Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) para avaliação da CCRF de mulheres com CM no início ou em vigência de quimioterapia neoadjuvante. Metodologia: Estudo exploratório envolvendo 26 mulheres com diagnóstico de CM prestes a iniciar ou em vigência quimioterapia neoadjuvante. O ISWT mensurou a distância percorrida em metros e as variáveis hemodinâmicas ao esforço. As intercorrências pós-teste foram investigadas  por meio de um questionário de sinais e sintomas. As variáveis foram comparadas no pré e pós-teste pelo teste t-pareado. Resultados: A média de idade foi de 48±10,04 anos, índice de massa corporal de 29±5,66 kg/m2 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 68±3,58%; 22% mulheres eram inativas, 31,8% moderadamente ativas e 45,5% ativas. A distância no ISWT foi 351,9±121,35 metros, houve aumento de 19,34±5,95 mmHg na PAS (p<0,0001), 4,86±1,16 mmHg na PAD (p=0,023), 31,77±3,35 batimentos na FC (p< 0,0001). No pós-teste os sintomas foram: dispneia, cansaço, tontura, enjoo e cefaleia, 30 min após o teste houve redução desses sintomas. Conclusão: O ISWT impôs esforço moderado, é um teste viável e seguro para avaliar a CCRF em mulheres com CM.

Publicado

2024-06-26