RISCO DE QUEDAS, SINTOMAS DEPRESSIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSAS PRÉ-FRÁGEIS
Résumé
Introdução: A fragilidade física é uma síndrome geriátrica mais prevalente em mulheres e está associada a diminuição do desempenho funcional e ao maior risco de quedas, que podem levar ao declínio da qualidade de vida e depressão. Objetivos: O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre os critérios de fragilidade, risco de quedas, sintomas depressivos e qualidade de vida (QV) em idosas pré-frágeis da comunidade. Metodologia: Estudo transversal realizado com 28 idosas (71±5 anos) pré-frágeis. As participantes foram avaliadas quanto a fragilidade (fenótipo de Fried), risco de quedas (Timed Up and Go), sintomas depressivos pela Escala de Depressão Geriátrica-15 (GDS) e QV (SF-26). Resultados: Na QV, os domínios aspectos sociais (76±20) e capacidade funcional (72±20) apresentaram as maiores pontuações. Os sintomas depressivos foram presentes em 32% das idosas. Foi observada correlação entre GDS e dimensões da QV: Capacidade Funcional (p=0,003); Limitações por aspectos físicos (p=0,038); Estado geral de saúde (p=0,013); Vitalidade (p=0,009) e Dor (p=0,000). A fadiga apresentou correlação com: Vitalidade (p=0,008); Aspectos sociais (p=0,019); Limitação emocional (p=0,048); Saúde mental (p=0,029). Verificou-se também correlação entre força de preensão manual (FPM) e Aspectos sociais (p=0,009). Conclusão: As idosas apresentaram risco de quedas e FPM reduzida. Quanto maior os sintomas depressivos, menor a capacidade funcional, pior estado geral de saúde e vitalidade. Quanto maior a fadiga pior a vitalidade, saúde mental, limitação emocional e aspectos sociais.
Palavras-chave: idoso, fragilidade; Acidentes por quedas; Qualidade de vida