ANFÍBIOS ANUROS DO MESOZÓICO MUNDIAL: DISTRIBUIÇÃO CRONOBIOGEOGRÁFICA

Autores

  • João Kerensky Rufino Moreira Secretaria Municipal de Educação de Maranguape
  • GERALDO JORGE BARBOSA DE MOURA Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • JOSÉ DE ARAÚJO NOGUEIRA NETO Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Arqueobatrachia. Neobatrachia. Salientia. Jurássico. Cretáceo

Resumo

Um novo levantamento dos registros fósseis de anuros de todo o Mesozóico Mundial fornece uma sinopse cronobiogeográfica atualizada, tantos Laurásicos quanto Gondwânicos, começando no Eojurássico até o final do Neocretáceo. Esse novo levantamento tem como objetivo em detectar a distribuição cronológica e geográfica dos fósseis de anuros em todos os continentes. A pesquisa buscou a primeira publicação de artigo, com tema referência a anura, em 1887 até o ano de 2016, consultando periódicos em revistas especializadas e capítulos de livros, buscando dados estratigráficos, cronobiogeográficos, paleontológicos de anfíbios fósseis do Brasil e do Mesozóico Mundial. O primeiro inventário realizado contabilizou oito espécies do Jurássico e 36 espécies do Cretáceo, totalizando 44 espécies descritas. O segundo inventário realizado contabilizou apenas espécies fósseis do Cretáceo, totalizando 41 espécies descritas. O terceiro inventário realizado contabilizou os fósseis encontrados no supercontinente Laurásia, registrando quatro espécies do Jurássico e 35 espécies do Cretáceo, totalizando 39 espécies descritas. Neste trabalho o novo senso contabilizou 72 espécies descritas para o Mesozóico Mundial, sendo oito espécies do Jurássico e 64 espécies no Cretáceo. No período Júrassico o registro fóssil de anuros verdadeiros fica restrito apenas no Eojurássico (Pliensbachiano) com oito espécies fósseis de archeobatrachios descritas. Enquanto no Cretáceo, a Ordem Anura se ramificou ainda mais com o aparecimento de novas famílias de archeobatrachios e o surgimento dos neobatrachios, totalizando em torno de 64 espécies descritas. A distribuição cronogeográfica mostra que os anuros estavam presentes na Laurásia no Jurássico. O Cretáceo observa-se uma ocorrência de fósseis em regiões mais equatoriais que possivelmente ofertava novos ambientes que contribuiu na maior ocorrência de anuros. Com base nos dados obtidos conclui-se que a deriva continental juntamente com as transgressões marinhas favoreceu na criação de novos habitats, promovendo a especiação alopátrica e possivelmente contribuiu da diversificação atual da anurofauna no globo.   

Biografia do Autor

João Kerensky Rufino Moreira, Secretaria Municipal de Educação de Maranguape

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri (2004). Mestre em Geologia pela Universidade Federal do Ceará (2009). Doutor em Geologia pela Universidade Federal do Ceará (2016). Experiência na área de Geociências, com ênfase em Paleozoologia. Atuação principal: Estratigrafia da Bacia do Araripe (Formações Crato e Romualdo), Paleontologia Geral, Preparação de fósseis, Escavações Paleontológicas, Museologia, Licenciamento Ambiental e Biologia Geral (Ensino Fundamental II e Médio). Trabalhou no Museu de Paleontologia da URCA - Santana do Cariri, como Diretor Administrativo e Técnico. Coordenador Pedagógico pela Secretaria Municipal de Educação de Maranquape/CE.

Referências

BÁEZ, A. M. III. Anuranas. The Late Cretaceous Fauna of Los Alamitos, Patagonia, Argentina. In: Bonaparte, J. F. (ed.). Revista del Museo Argentino de Ciências Naturales (Paleontologia), v. 3, p. 121-130, 1987.

BÁEZ, A. M. Anurans from the Early Cretaceous Lagerstätte of Las Hoya, Spain: New evidence on the Mesozoic diversification of crown-clade Anura. Cretaceous Research, v.41, p. 90-106, 2013. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.cretres.2012.11.002.

BÁEZ, A. M. & BASSO, N. G. The earliest known frogs of the Jurassic of South America: review and cladistic appraisal of their relationships. Munchner Geowissenschaftliche Abhandlungen, (Geologie und Palaontologie), A, v.30, p. 131-158, 1996.

BÁEZ, A. M. & GÓMEZ, R. O. Revision of the squeletal morphology of Eodiscoglossus santonjae, an Early Cretaceous frog from Northeastern Spain, with comments on its phylogenetic placement. Fossil Imprint (Acta Musei Nationalis Pragae, Série B), v. 72, n. 1-2, p. 67-77, 2016. doi: 10.14446/FI.2016.67.

BÁEZ, A. M. & GÓMEZ, R. O. Dealing with homoplasy: osteology and phylogenitc relationships of the bizarre neobatrachian frog Baurubatrachus pricei from the Upper Cretaceous of Brazil. Journal of Systematic Paleontology, v.16, n. 4, p. 279-308, 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1080/14772019.2017.1287130.

BÁEZ, A. M. & GÓMEZ, R. O. Redescription of the overlooked basal frog Wealdenbatrachus reveals increased diversity among Early Cretaceous anurans. Cretaceous Research, v. 99, p. 14-29, 2019. doi: https://doi.org/10.1016/j.cretres.2019.02.006.

BÁEZ, A. M. & PERÍ, S. Baurubatrachus prince, nov. gen. et. sp., un Anuro del Cretacio Superior de Minas Gerais, Brasil. Anal da Academia Brasileira de Ciências, v.61, n. 4, p. 447-458, 1989.

BÁEZ, A. M. & RAGE, J. C. Pipid frogs from the the Upper Cretaceous of in Beceten, Niger. Palaeontology, v. 41, n. 4, p. 669-691, 1998.

BÁEZ, A. M.; TRUEB, L. & CALVO, J. O. The earlist known Pipoid frog from South America: A new genus from the middle Cretaceous of Argentina. Journal of Vertebrate Paleontology, v. 20, n. 3, p. 490-500, 2000.

BÁEZ, A. M.; MOURA, G. J. B. & GÓMEZ, R. O. Anurans from the Lower Cretaceous Crato Formation of northeastern Brazil: implications for the early divergence of neobatrachians. Cretaceous Research, v. 30, p. 829-846, 2009.

BÁEZ, A.M.; GÓMEZ, R.O.; RIBEIRO, L.C.B.; MARTINELLI, A.G.; TEIXEIRA; V.P.A. & FERRAZ, M.L.F. The diverse Cretaceous neobatrachian fauna of South America: Uberabatrachus carvalhoi, a new frog from the Maastrichtian Marília Formation, Minas Gerais, Brazil. Gondwana Research, v. 22, p. 1141-1150, 2012.

BLOB, R.W.; CARRANO, M.T., ROGERS, R.R. FORSTER, C.A. & ESPINOZA, N.R. A new fossil frog from the Upper Cretaceous Judith River Formation of Montana. Journal of Vertebrate Paleontology, v. 21, n.1, p.190-194, 2001.

BOLKAY, S. J. Osnove uporedne osteologije anurskih batrahija [Elements of the comparative osteology of the tailless batrachians]. Sarejevo: Glasnika Zemaljskog Muzeja u Bosni i Hercegovini, v. 31, p. 275-357, 1919.

BONAPARTE, C. L. J. L. Conspectus systematum. Herpetologiae et amphibiologiae. Editio altera reformata. Leiden: Brill, 1850.

CARVALHO, I. DE S., AGNOLIN, F., ROLANDO, M. A. A., NOVAS, F. E., XAVIER-NETO, J, FREITAS, J. I. DE & ANDRADE, J. A. F. G. A new genus of pipimorph frog (anura) from the early Cretaceous Crato formation (aptian) and the evolution of South American tongueless frogs. Journal of South American Earth Sciences, v. 92, p. 222-233, 2019. doi: https://doi.org/10.1016/j.jsames.2019.03.005.

DARST, C. B. & CANNATELLA, D. C. Novel relationships among hyloid frogs inferred from 12S and 16S mitochondrial DNA sequences. Molec. Phylogenet. Evol., v. 31, p. 462-475, 2004.

DONG, L.; ROCEK, Z.; WANG, Y. & JONES, M. E. H. Anurans from the Lower Cretaceous Jehol Group of Western Liaoning, China. Plos One, v. 8, n. 7, e69723, 2013. doi:10.1371/journal.pone.0069723.

ESTES, R. A new fossil discoglossid frog from Montana and Wyoming. Breviora: Museum Comparative Zoology, v. 328, p. 01-07, 1969.

ESTES, R. & SANCHEZ, B. New discoglossia and palaeobatrachid frogs from the late Cretaceous of Wyoming and Montana, and a review other frogs from the Lance and Hell Creek formations. Journal Vertebrate Paleontology, v. 2, n.1, p. 09-20, 1982a.

ESTES, R. & SANCHEZ, B. Early Cretaceous lower vertebrates from Galve (Teruel), Sapin. Journal Vertebrate Paleontology, v.2, n.1, p. 21-39, 1982b.

ESTES, R.; SPINAR, Z. V. & NEVO, E. Early Cretaceous pipid tadpoles from Israel (Amphibia: Anura). Herpetologica, v. 34, n.4, p. 374-393, 1978.

EVANS, S. E. & BORSUK-BIALYNICKA, M. A stem-group frog the Early Triassic of Poland. Poland: Acta Palaeontologica Polonica, v. 43, n. 4, p. 573-580, 1998.

EVANS, S. E. & MCGOWAN, G. J. Lissamphibian remains from the Purbeck Limestone Group, southern England. In: MILNER, A. R. E BATTEN, D. J. (eds). Life and environments in Purbeck times. Spec Papers Palaeontol, v. 68, p. 103-119, 2002.

EVANS, S. E. & MILNER, A. R. Frogs and salamanders from the Upper Jurassic Morrison Formation (Quarcy Nine, Como Bluff) of North America. Journal Vertebrate Paleontology, v. 13, n. 1, p. 24-30, 1993.

EVANS, S. E.; MILNER, A. R. & MUSSETT, F. A Discoglossid frog from the Middle Jurassic of England. Palaeontology, v. 33, n. 2, p. 299-311, 1990.

EVANS, S. E.; JONES, M. E. H. & KRAUSE, D. W. A giant frog with South American affinities from the Late Cretaceous of Madagascar. PNAS, v. 105, n. 8, p. 2951-2956, 2008.

FABREZI, M. A survey of prepollex and prehallux variation in anuran libs. Zoological Journal of the Linnean Society, v. 131, p. 227–248, 2001. doi: 10.1006/zjls.2000.0234.

FEJÉRVÁRY, G. J. V. Kristiche Bermerkungen zur Osteologie, Phylogenie und Systematik der Anuren. Berlin: Archiv Naturgeschichte, v. 87, p. 01-30, 1921.

FEY. B. Die Anurenfauna aus der Unterkreide von Uña (Ostspanien). Berliner Geowissenschaftliche Abhandlungen, Reihe A., v. 103, p. 01-99, 1988.

FISCHER VON WALDHEIM, G. Zoognosia tabulis synopticis illustrata, in usum praelectionum Academiæ Imperialis Medico-Chirurgicæ Mosquensis. Moscow: Nicolai Sergeidis Vsevolozsky, v. 3, n. 1, 1813.

FITZINGER, L. J. F. J. Systema reptilium. Wien: Braumu¨ller et Seidel, Fasciculus primus, 1843.

FORD, L. S. & CANNATELLA, D. C. The major clades of frogs. Herpetological Monographs, v. 7, p. 94-117, 1993.

FOX, R. C. An edentulous frog (Theatonius lancesis, new genus and species) from the Upper Cretaceous Lance Formations of Wyoming. Canadian Journal Earth Sciences, v. 13, n. 10, p. 1486-1490, 1976.

FROST, D. R.; GRANT, T.; FAIVOVICH, J.; BAIN, R. H.; HASS, A.; HADDAD, C. F. B.; DE SÁ, R. O.; CHANNING, A.; WILKINSON, M.; DONNELLAN, S. C.; RAXWORTHY, C. J.; CAMPBELL, J. A.; BLOTTO, B. L.; MOLER, P.; DREWES, R. C.; NUSSBAUNA, R. A,; LYNCH, J. D.; GREEN, D. M. & WHEELER, W. C. The Amphibian Tree of Life. Nova York: Bulletin of the American Museum of Natural History, 297, 370 p. 2006.

GAO, C. & LIU, J. A new taxon of anuran from Beipiao of Liaoning in China. Glob. Geol., v. 23, p. 01-04, 2004.

GAO, K. Q. & WANG, Y. Mesozoic anurans from Liaoning Province, China, and phylogenetic relationships of archaeobatrachian anuran clades. Journal of Vertebrate Paleontology, v. 21, n. 3, p. 460-476, 2001.

GAO, K. Q. & CHEN, S. A new frog (Amphibia: Anura) from the Lower Cretaceous of western Liaoning, China. Cretaceous Research, v. 25, p. 761-769, 2004.

GAO, K. Q. & CHEN, S. A New Crow-Group Frog (Amphibia: Anura) from the Early Cretaceous of Northeastern Inner Mongolia, China. American Museum Novitates, 3876, 39 p. 2017.

GOLOBOFF, P.A. & CATALANO, S.A. TNT version 1.5, including a full implementation of phylogenetic morphometrics. Cladistics, v. 32, p. 221-238, 2016. doi: 10.1111/cla.12160.

GÓMEZ, R. O. A new pipid frog from the Upper Cretaceous of Patagonia and early evolution of crown-group Pipidae. Cretaceous Research, v. 62, p. 52-64, 2016. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.cretres.2016.02.006.

GUBIN, Y. M. Cretaceous tailess amphibians from Mongolia. Paleontological Journal, v. 27, n. 1, p. 63-69, 1993.

GUBIN, Y. M. Gobiatids (Anura) from the Upper Cretaceous locality Khermeen-Tsav (Gobi Desert, Mongolia). Paleontological Journal, v. 33, n. 1, p. 77-87, 1999.

GÜNTHER, A. Onsexual differences found in bones of some Recent and fossil species of frogs and fishes. Annals Magazine Natural History, v. 3, n. 7, p. 377-387, 1859.

HAECKEL, E. Generelle Morphologie der Organismen. Allgemeine Grundzüge der organischen Formen-Wissenschaft, mechanisch begründet durch die von Charles Darwin reformirte Descendenz, [2 volumes: I. Band: Allgemeine Anatomie der Organism. Kritische Grundzüge der mechanischen Wissenschaft von den entwickelten Formen der Organismen, begründet durch die Descendenz-Theorie, I-XXXII, 01-574p; II. Band: Allgemine Entwicklungsgeschicte der Organismen. Kritische Grundzüge der mechanischen Wissenschaft von den entwickelten Formen der Organismen, begründet durch die Descendenz-Theorie], Georg Reimer (Berlin) I-CLX, 01-462 p. 1866.

HECHT, M. K. & ESTES, R. Fossil amphibians from Quarry Nine. Postilla, v. 46, p. 01-19, 1960.

HENRICI, A. C. A new pipoid anuran from the Late Jurassic Morisson Formation at Dinosaur National Monument, Utah. Journal Vertebrate Paleontology, v.18, p. 321-332, 1998.

HENRICI, A. C., BÁEZ, A. M. & GRANDE, L. Aerugoamnis paulus, New Genus and New Species (Anura: Anomocoela): First Reported Anuran from the Early Eocene (Wasatchian) Fossil Butte Member of the Green River Formation, Wyoming. Carnegie Museum of Natural History, v. 4, p. 295-309, 2013. doi: http://dx.doi.org/10.2992/007.081.0402.

JI, S. & JI, Q. The first Mesozoic frog fossil from China (Amphibia: Anura). Chinese Geology, v. 250, p. 39-42, 1998.

JONES, M. E. H., EVANS, S. E. E SIGOGNEAU-RUSSEL, D. Early Cretaceous frogs from Marroco. Annals of Carnegie Museum, v.72, n. 2, p. 65-97, 2003.

KELLNER, A. W. A. E CAMPOS, D. A. Primeiro registro de Amphibia (Anuro) no Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 58, n. 4, p. 610, 1986.

KUHN, O. Die vorzeitlichen Frösche und Salamander, ihre Gattungen und Familien. Jb. Ver. vaterl., Naturkunde Württemberg, v. 117, p. 327-372, 1962.

LATASTE, F. Étude sur le Discoglossus pictus Otth. Actes de la Société Linnéenne de Bordeaux, v. 4, n. 3, p. 275-342, 1879.

LAURENTI, J. N. Specimen medicum, exhibens synopsin Reptilium emendatam cum experimentis circa venena et antidota Reptilium austriacorum. Viennae, Joan. Thom. Nob. de Trattnern i–ii, pl. 1–5, p. 01-215, 1768.

LEAL, M.E. C. & BRITO, P.M. Anura do Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. In: GALLO, V. et al. (Eds.), Paleontologia de Vertebrados. Grandes Temas e Contribuições Científicas. Rio de Janeiro: Interciência, p. 145-152, 2006.

LINNAEUS, C. Systema Nature. 10º ed. L. Salvii, Estocolmo, 824 p. 1758.

MARSH, O. American Jurassic mammals. Am. J. Sci., v. 33, p. 327-348, 1887.

MIVART, S. G. On the classification of the anurous batrachians. London: Proceedings of the Zoological Society of London, p. 280-295, 1869.

MOURA, G. J. B. A Anurofauna da Formação Crato Eocretáceo da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 185 p. 2006.

NESSOV, L. A. Amphibians and reptiles in the Cretaceous ecosystems in Central Asia. In: Darevsky, S. (ed.), Fifth Herpetological Conference, The problems of Herpetology- Abstracts. Leningrand: Nauka, p. 91-92, 1981a.

NESSOV, L. A. Khvostatye y beskhvostye mela Kyzylkumov. Leningrad: Akademia Nauk SSSR, Trudy Zoologuicheskogo Instituta (Fauna e ecologuya amfyby` y reptily` palearkticheskoy`Azii), v. 101, p. 57-88, 1981b.

NEUMANN, V. H. M. L. Estratigrafia, sedimentologia, geoquímica y diagenésis de los sistemas lacustres Aptiense-Albienses de la Cuenca de Araripe (Noreste de Brasil). Tese (Doutorado em Ciências Geológicas) – Faculdade de Geologia, Universidade de Barcelona, Barcelona, 250 p. 1999.

NEUMANN, V. H. & CABRERA, L. Una Nueva Propuesta Estratigráfica para la tectonosecuencia postrifte de la Cuenca de Araripe, Noreste de Brasil. In: V Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil e I Simpósio sobre el Cretácico de América del Sur. Atas do Simpósio, p. 279-285. Serra Negra. 1990.

NEVO, E. Pipid frogs from the early Cretaceous of Israel and pipid evolution. Bulletin Museum Comparative Zoology, v.136, n. 8, p. 255-318, 1968.

NICHOLLS, G. E. The structure of the vertebral column in the Anura Phaneroglossa and its importance as a basis of classification. London: Proceedings of the Linnaean Society of London, v. 128, p. 80–92, 1916.

PARKER, H. W. Two fossil frogs of the lowerMiocene of Europe. Ann Mag Nat Hist, v.10, p. 270-281, 1929.

PIVETEAU, J. Une forme ancestrale des Amphibiens Anoures dans le Trias inférieur de Madagascar. Comptes rendus de l’Académie des sciences, v. 102, p. 1607-1608, 1936a.

PIVETEAU, J. Origini et evolution morphologique des Amphibiens Anoures. Comptes rendus de l’Académie des sciences, v. 103, p. 1084-1086, 1936b.

RAGE, J-C. & ROCEK, Z. Redescription of Triadobatrachus massinoti (Piveteau, 1936), an anura Amphibian from the Early Triassic. Stuttgart: Palaeotographica Abt. A, v. 206, p. 01-16, 1989.

REIG, O. A. Proposiciones para una nueva macrosistemática de los Anuros (nota preliminar). Buenos Aires: Physis, v. 21, p. 109-118, 1958.

REIG, O. A. Primeros datos descriptivos sobre los anuros del Eocretáceo de la província de Salta (Rep. Argentina). Amenghiniana, v.1, n. 4, p. 03-08, 1959.

REIG, O. A. Noticia sobre un nuevo anuro fosil del Jurasico de Santa Cruz (Patagonia). Ameghiniana, 2: 73-78, 1961.

RITLAND, R. M. Studies on the post-cranial morphology of ascaphus truei. V. 97n. 1, p. 119-177, 1955.

ROELANTS, K. & BOSSUYT, F. Archaeobatrachian Paraphyly and Pangaean Diversification of Crown-Group Frogs. Systematic Paleontology, v. 54, n. 1, p. 111-126, 2005.

ROCEK, Z. Mesozoic Anurans. In: HEATWOLE, H. E CARROLL, R. L. (Eds.), Amphibian biology. Paleontology: The Evolutionary History of Amphibians, v. 4: 1295-1331, 2000.

ROCEK, Z. The Late Cretaceous frog Gobiates from Central Asia: its evolutionary status and possible phylogenetic relationships. Cretaceous Research, v. 29, p. 577-591, 2008.

ROCEK, Z. Mesozoic and Tertiary Anura of Laurasia. Palaeobio Palaeonev, v. 93, p. 397-439, 2013. doi: 10.1007/s12549-013-0131-y.

ROCEK, Z. & NESSOV, L. A. Cretaceous anurans from central Asia. Paleogeographica Abt. A., v. 226, p. 01-54, 1993.

ROCEK, Z. & RAGE, J-C. Proanuran Stages (Triadobatrachus, Czatkobatrachus). In: HEATWOLE, H. E CARROLL, R. L. (ORG.), Amphibian Biology. Palaeontology, The Evolutionary History of Amphibians ed. 4, cap. 13, p. 1283-1294, 2000.

ROMER, A. S. Vertebrate Paleontology. 2 ed. Chicago: University of Chicago Press. 1945.

SANCHÍZ, B. Encyclopedia of paleoherpetology, Part 4 - Salientia. Verlag Dr. Friedrich Pfeil - München. 283 p., 1998.

SAVAGE, J. M. The geographic distribution of frogs: patterns and predictions. In: VIAL, J. L. (editor). Evolutionary biology of the anurans: contemporary research on major problems. Columbia: University of Missouri Press, p. 351- 445, 1973.

SEIFFERT, J. Ein VorlSufer der Froschfamilien Palaeobatrachidae und Ranidae im Grenzbereich Jura-Kreid. Monatshefte: Neus Jahrb. Geol. PalSont, p. 20-131, 1972.

SHUBIN, N. H. & JENKINS, F. A. Jr. An Early Jurassic jumping frog. Nature, v. 377, p. 49-52, 1995.

SPINAR. Z. V. & TATARINOV, L. P. A new genus and species of discoglossid frog from the Upper Cretaceous of the Gobi desert. Journal Vertebrate Paleontology, v. 6, n. 2, p.113-122, 1986.

STIPANCIC, P. N. & REIG, O. Breve noticia sobre el hallazgo de anuros en el denominado ‘‘complejo porfirico de la Patagonia extraandina’’ con consideraciones acerca de la composicion geologica del mismo. Revista de la Asociación Geológica Argentina, v.10, p. 215-233, 1955.

SZENTESI, Z. & VENZCEL, M. Na advanced anuran from the Late Cretaceous (Santonian) of Hungary. Stuttgart: N Jb Geol Paläont, Abh v. 256, p. 291-302, 2010.

SZENTESI, Z. & VENCZEL, M. A new discoglossid frog from the Upper Cretaceous (Santonian) of Hungary. Cretaceous Research, v. 34, p. 327-333, 2012. doi:10.1016/j.cretres.2011.11.012.

TSCHUDI, J. J. VON. Classification der Batrachier mit Berücksichtigung der fossilen Thiere dieser Abtheilung der Reptilien. Mémories Société Sciences Naturelles Neuchâtel, v.1, n. 2, p. 01-98, 1838.

TRUEB, L. Bones, Frogs and Evolution. In: Vial, J. (Ed.), Evolutionary Biology of the Anurans: Contemporary Research on Major Problems, cap. 2, p. 65-131, 470 p., 1973.

TRUEB, L. & BÁEZ. A. M. Revision of the Early Cretaceous Cordicephalus from Israel and na assessment of its realtionships among pipoid frogs. Journal of Vertebrate Paleontology, v. 26, n. 1, p. 44-59, 2006.

TRUEB, L.; ROSS, C. F. & SMITH, R. A new pipoid anuran from the Late Cretaceous of South Africa. Journal of Vertebrate Paleontology, v. 25, n. 3, p. 533-547, 2005.

VENZCEL, M. & CSIKI, Z. New frogs the latest Cretaceous of Hateg Basin, Romania. Acta Palaeontologica Polonica, v. 48, n.4, p. 609-616, 2003.

VIDAL, L. M. Nota sobre la presencia del tramo Kimeridgense em el Montsech (Lérida) y el hallazgo de um batracio em sus hiladas. Barcelona: Memórias Real Academia Ciências, n.4, p. 263-267, 1902.

VILLALTA, J. F. de. Novedades paleomastológicas desde el último cursillo (1952). Sabadell: II Cursillo Internacional de Paleontología, Museo de Sabadello p. 01-09, 1954.

XING, L.; STANLEY, E. L.; BAI, M. & BLACKBURN, D. C. The earliest direct evidence of frogs in wet tropical forests from Cretaceous Burmese amber. Scientifc Reports, v. 8, p. 8770, 2018. doi: 10.1038/s41598-018-26848-w.

WAGLER, J. G. Vorläufige Uebersicht des Geruftes, sowie Untungigung feines Systema amphibiorum. Isis von Oken, v. 21, p. 859-861, 1827.

WANG, Y. & GAO, K. Earliest Asian discoglossid frog from western Liaoning. Chinese Science Bulletin, v. 44, n. 7, p. 636-642, 1999.

WERNER, F. Beiträge zur Kenntniss der Reptilien und Batrachier von Centralamerika und Chile, sowie einiger seltenerer Schlangenarten. Verhandlungen des Zoologisch-Botanischen Vereins in Wien, v. 46, p. 344-365, 1896.

Downloads

Publicado

2021-07-30

Edição

Seção

Artigos