Marco estratigráfico nos arenitos calcíferos (Formação Itamaraca) do Campaniano da bacia Paraíba à luz da estratigrafia de seqüências

Autores

  • Ebenézer Moreno de Souza
  • Mário Ferreira de Lima Filho

Palavras-chave:

Bacia Paraíba, Formação Itamaracá, Fosfato, Fosforito, Urânio, Marco estratigráfico, Perfilagem gama

Resumo

Na Bacia Paraíba, entre as formações Beberibe e Gramame, foi determinado um marco radioativo através de raios-gama bem caracterizados em furos de sondagens acompanhados de perfilagem gama. Essa anomalia corresponde a uma rica camada de fosfato (Formação Itamaracá) e permite estabelecer
correlações a distâncias superiores a 50 km, sendo causada pelo urânio que se encontra associado ao fosforito. À luz da Estratigrafia de Seqüências, essa camada de fosforito uranífero estaria geneticamente relacionada ao topo de uma fase transgressiva na bacia, representando uma Superfície de Inundação
Máxima da seqüência. Foi estabelecido também o significado cronoestratigráfico e ambiental dessa camada de fosforito uranífero juntamente com os arenitos calcíferos que lhes são associados, agrupandos na Formação Itamaracá, redefinindo-a no sentido original de Kegel (1953). Neste trabalho interpretouse
o fosforito como o topo de um Trato de Sistema Transgressivo (TST), o que parece mais correto para a explicação da evolução da bacia dentro do modelo de estratigrafia genética.

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Publicado

2021-11-11

Edição

Seção

Artigos