Documentação museológica e SOC
um diálogo a partir da coleção Edson Soares Diniz
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.ip.v6i00.2021.61383.1-18Palavras-chave:
Organização do Conhecimento. Documentação Museológica. SOC. Coleção Edson DinizResumo
Buscou apresentar um estudo sobre a aplicação de Sistema de Organização do Conhecimento à uma coleção de documentos mistos, a Coleção do falecido antropólogo Edson Soares Diniz. Devido as características desta coleção, o sistema proposto foi o tesauro. Partiu-se de uma reflexão sobre o colecionismo, Organização do Conhecimento, e a Documentação Museológica, pontuando alguns conceitos pertinentes à transdisciplinaridade do tema e posteriormente apresentando a Coleção estudada. Em seguida da apresentam-se exemplos, com base nas informações contidas na coleção, utilizando como modelos de tesauro o site Thesa, e o Thesaurus para Acervos Museológicos. Por fim, conclui-se que apesar das limitações em elaborar um tesauro, específico para uma coleção não institucionalizada, faz-se uma iniciativa relevante para compor um arcabouço maior de informações compartilhadas.
Downloads
Referências
BOTTALLO, M. A gestão documental do patrimônio arqueológico e etnográfico. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, v.6, p. 287-292, 1996.
CARLAN, E.; BRASCHER, M. Sistemas de Organização do Conhecimento na visão da Ciência da Informação. RICI, Brasília, v. 4, n. 2, p. 53-73, ago./dez.2011.
CERAVOLO, S. M.; TÁLAMO, M. F. G. M. Os museus e a representação do conhecimento: uma retrospectiva sobre a documentação em museus e o processamento da informação. VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Salvador, outubro de 2007.
CINTRA, A. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2ed. Ver. E ampl. – São Paulo: Editora Polis. 2002.
DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da Informação. v. 7, n. 2, p. 101–107, 1978. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/115
DINIZ, E. S. Os Tenetehara-Guajajara e a sociedade nacional: flexibilidade cultural e persistência étnica. Belém: Universidade Federal do Pará/CNPq, 1994.
DINIZ, J. V.C. Documentos Herdados: um estudo a partir do acervo Edson Diniz sobre o grupo Tenetehara-Guajajara. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Artes Visuais. Universidade Federal do Pará, 2018.
FAUSTINO, R. G. J.; LAIPELT, R. do C. F. THESA: FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO DE TESAURO SEMÂNTICO APLICADO INTEROPERÁVEL. P2P E INOVAÇÃO, [S.l.], v. 3, n. 2, p. 124-145, mar. 2017. ISSN 2358-7814. Disponível em: <http://revista.ibict.br/p2p/article/view/3815/3161>. Acesso em: 17 jan. 2020. doi:https://doi.org/10.21721/p2p.2017v3n2.p124-145.
FERREZ, H. D.; BIANCHINI, M. H. S. Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, 1987. 2v. (Série Técnica).
FERREZ, H. D. Documentação museológica: teoria para uma boa prática. In: FÓRUM NORDESTINO DE MUSEU, 4., Recife. Trabalhos apresentados. Recife: IBPC/Fundacao Joaquim Nabuco, 1991.
Fricção Interétnica – Verbetes. In: João Pacheco de Oliveira. (Org.). Dicionário De Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986, v. , p. 495-498.
GABRIEL JUNIOR, R. F.; LAIPELT, R. C. Thesa: ferramenta para construção de tesauro semântico aplicado interoperável. Revista P2P & Inovação, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p.124-145, Mar./Set. 2017.
HEDSTROM, M.; KING, J. L. E. On the LAM: Library, Archive, and Museum Collections in the Creation and Maintenance of Knowledge Communities. In Mapping Innovation: Six Depth Studies. Organization for Economic Co-operation and Development, 2004.
HJØRLAND, B. What is Knowledge Organization (KO)? Knowledge Organization. 35. 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277803483_What_is_Knowledge_Organization_KO. Acessado em: 15/01/2020.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 25.964-1. Information and documentation – Thesauri and interoperability with other vocabularies: Part 1, 2011.
LARAIA, R. B. 2008. Trajetórias convergentes: Cardoso de Oliveira e Maybury-Lewis. Mana. Estudos de Antropologia Social, 14(2):547-554.
MARSHALL, F. Epistemologias Históricas do Colecionismo. Episteme, Porto Alegre, nº 20, p. 13-23, jan/jun. 2005. Disponível em < > Acessado em: 08/01/2020.
MAZZOCCHI, F. Knowledge organization system (KOS). In: ISKO, Encyclopedia of Knowledge Organization. v. 45, n. 1, p. 54-78. 2018. Disponível em: http://www.isko.org/cyclo/kos.
MONTEIRO, J. Documentação em museus e objeto-documento: sobre noções e práticas. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Escola de Comunicação e Artes (ECA) USP. São Paulo, 2014.
O que é Mocorongo? Meus Dicionários. Disponível em: https://www.meusdicionarios.com.br/mocorongo. Acessado em: 20 de janeiro de 2020.
SANTOS, C. A. C. M.; MAIMONE, G. D.; LIMA, V. M. A. Sistemas de Organização do Conhecimento: conceitos e relações. PPGCI/ECA/USP, 2017. 22 slides. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2218350
SCHIAVINI, F. Indigenismo e Indigenistas Brasileiros. 2018. Disponível em: http://fernandoschiavini.com.br/indigenismo-e-indigenistas-brasileiros/. Acessado em: 20 de janeiro de 2020.
SCHRÖDER, P. 'Guajajara', Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental. São Paulo, 2002. Disponível em: pib.socioambiental.org/pt/povo/guajajara. Acessado em: 20 de janeiro de 2020.
VAN-MENSCH, P. Towards a methodology of museology (PhD thesis). University of Zagreb, 1992.
VAN-MENSCH, P. The object as data carrier. In: Towards a methodology of Museology. Zagreb, 1992. Tese (Doutorado em Museologia) - Universidade de Zagreb, 1992
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.