O LITÍGIO ENTRE MARX E A ESCOLA DE FRANKFURT: INTRODUÇÃO ÀS QUESTÕES ELEMENTARES
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v2i18.33502Palavras-chave:
Marx, Escola de Frankfurt, Conceitos contrastantes,Resumo
O objetivo desse trabalho é discorrer acerca de algumas diferenças epistemológicas estruturais entre a linha crítica da Escola de Frankfurt e a crítica filosófica de Marx em considerações de caráter introdutório e como tais diferenças de análises filosóficas entre marxistas e frankfurtianos inauguraram diferentes matrizes de pensamento nos processos de apreensão e conceituação da modernidade e de seus enquadramentos. Como base dos procedimentos metodológicos foi adotado um estudo bibliográfico. Os estudos nesse trabalho foram envidados por meio da abordagem dissertativa-argumentativa do materialismo histórico-dialético. O recorte ao materialismo histórico-dialético aqui foi estabelecido a partir de seus fundamentos como teoria social de análise da realidade pela qual a dinâmica de estudos, interpretação nas investigações não separa o sujeito que reflete filosoficamente do objeto social de análise. Isto em um determinado situacionamento histórico e em um processo de mobilização crítica de si e para com um coletivo; sob o propósito de desvelar contextualidades políticas que determinam consciências. Os estudos foram referencializados fundamentalmente em Marx (2002; 1998; 1983) e em Adorno (1995). Como principais resultados essa produção levanta que o fim de “metanarrativas” em função de que politicas formativas de afirmação de diferenças e de diversidades/identidades — por transcenderem as relações intersubjetivas em função de suas complexidades — não são suficientemente capazes de aportarem uma nova era no tempo histórico das necessárias transformações estruturais ou de estruturas de transformações de realidades sociais por não considerarem — pela totalidade — a realidade material e concreta na qual estamos todos envolvidos/inseridos.
ABSTRACT
The purpose of this paper is to discuss some structural epistemological differences between the critical line of the Frankfurt School and Marx's philosophical critique in introductory considerations and how such differences of philosophical analysis between Marxists and Frankfurters inaugurated different matrices of thought in the processes of apprehension and conceptualization of modernity and its frameworks. A bibliographic study was used as a basis for the methodological procedures. Another guiding contribution of the studies in this work was made through historical-dialectical materialism. The clipping to historical-dialectical materialism here was established from its foundations as social theory of analysis of reality by which the dynamics of studies, interpretation in investigations do not separate the subject that philosophically reflects the social object of analysis. This in a certain historical situation and in a process of critical mobilization of oneself and towards a collective; under the purpose of revealing political contextualities that determine consciences. The studies were fundamentally referenced in Marx (2002, 1998, 1983) and in Adorno (1995). As the main results, this production raises the point that "metanarratives" are no longer capable of bringing about structural transformations or structures, because of the fact that formative policies of affirmation of differences and of diversity / identities - transcending inter-subjective relations in function of their complexities of transformations of social realities for not considering - for the totality - the material and concrete reality in which we are all involved/inserted.
Referências
ADORNO, T. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1995.
ANDERSON, Perry. As Origens da Pós-Modernidade. Trad. Marcus Penchel. Rio: Zahar, 1999.
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Trad. de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
GENTILI, Pablo; SADER, Emir. (orgs.): Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.
GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina: Trad. de Galeano de Freitas, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. (estudos latino-americano, v.12).
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã (Feuerbach). 3a edição, São Paulo: Martins Fontes, 2002.
______. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MARX, Karl. Miséria da filosofia: resposta à Filosofia da Miséria, do Sr. Proudhon. Trad. de José Paulo Netto. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.
MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARX, Karl, Teses sobre Feuerbach, 11ª Tese. In. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras Escolhidas, vol. I, trad. Álvaro Pina, Lisboa: Edições Avante, 1982.
MARX, Karl. O Capital, Vol. I – Trad. J. Teixeira Martins e Vital Moreira, Coimbra: Centelha, 1974.
NETTO, José Paulo. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
POLITZER, Georges: Princípios Elementares de Filosofia. 9ª edição. Edições Prelo: São Paulo, 1979.
SANFELICE, José Luis. Pós-Modernidade, Globalização e Educação. IN: LOMBARDI, José Claudinei (Org). Globalização, Pós Modernidade e Educação: história, filosofia e temas transversais. 3ª Ed. – Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR; Caçador, SC: UnC, 2009. – (Coleção educação contemporânea).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) durante o processo editorial informando que o artigo está em processo de publicação, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).