Elementos caracterizadores das representações sociais da amizade para universitários / Characterizing the social representations of friendship for university students
DOI:
https://doi.org/10.36517/revpsiufc.11.1.2020.1Resumo
Dentre as modalidades de relacionamentos interpessoais, a amizade desponta como uma das mais significativas, considerando os valores e comportamentos associados ao que se espera em uma relação de amizade. O objetivo deste estudo foi identificar os elementos caracterizadores das representações sociais da amizade para universitários. Compôs a amostra 120 estudantes, de ambos os sexos, tendo sido utilizada uma entrevista semidiretiva para a coleta dos dados, complementada por questões de caracterização da amostra. As entrevistas foram organizadas em um corpus, submetido a uma Classificação Hierárquica Descendente, com auxílio do software IRaMuTeQ. Os resultados indicaram diferenças entre os sexos, sendo que o grupo feminino apresentou maior quantidade de elementos associados à amizade, enquanto a ênfase na amizade entre o sexo masculino se associa mais à confiança e companheirismo entre pares. Ressalta-se que ambos os sexos consideram a confiança e o companheirismo elementos igualmente importantes. Os dados permitem identificar padrões representacionais que influenciam nas expectativas e ações frente a comportamentos associados à amizade.
Downloads
Referências
Anschau, C., Stein, D. J. (2016). Stress e qualidade de vida: Um olhar sobre o professor. Revista saberes e
sabores educacionais, (3).
Assunção, A. A., Oliveira, D. A. (2009). Intensificação do trabalho e saúde dos professores. Educação e Sociedade,30(107).
Beltrame, M. B., Moura, G. R. S.(2009) Edificações escolares: infra-estrutura necessária ao processo de ensino e aprendizagem escolar. Revista Travessias, 3(2).
Borsoi, I. C. F. (2007). Da relação entre trabalho e saúde à relação entre trabalho e saúde mental.
Psicologia e Sociedade, 19(edição especial).
Camargo, D. A., Neves, S. N. H. (2004). Transtornos mentais, saúde mental e trabalho, in. Guimarães, L. A.
M., Grubits, S. (org). Série Saúde Mental e Trabalho, (2), São Paulo: Casa do psicólogo.
Camelo, S. H. H., Angerami, E. L. (2004). Sintomas de estresse nos trabalhadores atuantes em cinco
modelos de saúde da família. Revista Latino Americana de Enfermagem, 12(1).
Coutinho Filho, E. F., Dilva, E. E., Silva, L. B., Coutinho, A. S. (2007) Avaliação do conforto ambiental em uma
escola municipal de João Pessoa. Anais do IX Encontro de Extensão/X Encontro de Iniciação à
Docência, 09 a 11 de mai. de 2007.
Codo, W., Soratto, L., Vasques-Menezes, I. (2004). Saúde mental e trabalho. In. Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E., Bastos, A. V. B. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil, Porto Alegre:
Artmed.
Cruz, R. M., Lemos, J. C., Welter, M. M., Guisso, L. (2010, Julho). Saúde docente, condições e carga de trabalho. Revista Eletrônica de Investigación y Docencia,4.
Engels, F. (2004). Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In. Antunes, R.
A dialética do trabalho, São Paulo: ed. Expressão Popular.
Faria, G. S. S., Rachid, A. (2010). Análise da diversidade de contratos de trabalho no Ensino Público. Revista ABET, 9(1). França, A. C. L., Rodrigues, A. L. (2007). Estress e trabalho: uma abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, 4. Ed.
Gasparinni, S. M., Barreto, S. M., Assunção, A. A. (2005). O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. São Paulo: Educação e pesquisa, 31(2).
Goulart Junior, E., Cardoso, H. F., Domingues, L. C., Green, R. M., Lima, T. R. (2014). Trabalho e estresse: identificação do estresse e dos estressores ocupacionais em trabalhadores de uma unidade administrativa de uma instituição pública de ensino superior (IES). Florianópolis: Revista GUAL, 7(1).
Goulart Junior, E., Lipp, M. E. N. (2008). Estresse entre professoras do ensino fundamental de escolas públicas estaduais. Maringá: Psicologia em estudos, 13(4).
Lazarus, R. S. (1993). From Psycological stress to the emotions: a históry of changing outlooks. Annual Reviews psycology,44(1).
Lipp, M. (2017). O treino de controle do estresse em grupo: um modelo da TCC. in. Neufeld, C. B., Rangé, B. P. (Org.). Terapia cognitivo-comportamental em grupos: das evidências à prática. Porto Alegre: Artmed.
Lipp, M. (2002). Stress do professor. Campinas: Papirus, 5. Ed.
Lipp, M. (2003). Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress:teoria e aplicações clínicas. São Paulo: Casa
do Psicólogo.
Lopes, P. H., Andrade, I. C. F. (2015). Professor de educação especial: relação entre satisfação profissional e estresse. Revista eduicep,1(1).
Malagris, L. E. N. (2012). O professor, o aluno com distúrbio de conduta e o stress. In.Lipp, M. O stress do professor. São Paulo: Papirus, 7.ed.
Margis, R., Picon, P., Cosner, A. F., Silveira, R. O. (Abril 2003). Relação entre estressores estresse e ansiedade. Revista de psiquiatria,25(Suplemento 1).
Mascella, V., Vieira, N., Beda, L. C., Lipp, M. E. N. (Dezembro 2014). Stress, sintomas de ansiedade e depressão em mulheres com dor de cabeça. São Paulo: Boletim – Academia Paulista de psicologia, 34(87).
Meleiro, A. M. A. S. (2012). O stress do professor. In. Lipp, M. O stress do professor. Campinas: ed. Paripus, 7. Ed.
Oliveira, D. A., Assunção, A. Á. (2010). Condições de Trabalho Docente. In: Oliveira, D. A., Duarte, A. C., Vieira, L. F. Dicionário trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: Ed. da UFMG.
Pereira, E. F., Teixeira, C. S., Pelegrini, A., Meyer, C., Andrade, R. D., Lopes, A. S. (2014). Estresse relacionado ao trabalho em professores de educação básica. Santiago: Ciencia e trabajo,16(51).
Pinto, M. B. (2014). Condições sócio-ocupacionais do trabalho docente e a formação profissional. São Paulo: Revista Serviço Social & Sociedade,120.
Ramos, D. K., Goeten, A. P. M. (2015). Aspectos motivacionais e a relação professor-aluno: um estudo com alunos do ensino médio. Camine,7(1).
Rossi, F., Hunger, D. A. C. F. (2013). A formação continuada sob análise do professor escolar. São Paulo: Editora UNESP.
Santos, M. C. G. (2017). O empoderamento das mulheres-professoras no espaço da educação através da feminização-feminilização do magistério. Revista Educação Cultura e Sociedade, 7(1).
Santos, J. J. O., Souza, S. C. S., Souza, J. (2018). Recreio monitorado: um novo desafio para gestores e professores do grupo escolar Juracy Magalhães/BA. 11 enfope, 11(1).
Selye, H. (1946). The general adaptation syndrome and the diseases of adaptation. The Journal of Clinical
Endocrinology, 6(2).
Silva, L. C., Matos, D. S. (2014). As percepções dos estudantes mineiros sobre a incidência de comportamentos de indisciplina em sala de aula um estudo baseado nos dados do SIMAVE/PROEB 2007. Revista Brasileira de Educação, 19(58).
Silva, R. R., Silva, V. A. (2010). Trabalho e educação: ambiente, relações de trabalho e saúde dos profissionais (professores) da educação de Altamira. Revista labor, 3(1).
Sisto, F. F., Baptista, M. N., Noronha, A. P., Santos, A. A. A. (2007). Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (Manual). São Paulo: Vetor Editora.
Sousa-Uva, A., Serranheira, F. (2013). Trabalho e saúde/(doença): o desafio sistemático da prevenção dos riscos profissionais e o esquecimento reiterado da promoção de saúde. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho,11(1).
Ulrich, E. (2005). Percepções de professores universitários sobre as relações interprofissionais que levam a estresse. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.
Wagner, L. R., Thofehrn, M. B., Amestoy, S. C., Porto, A. R., Arrieira, I. C. O. (2009). Relações interpessoais no trabalho: percepção de técnicos e auxiliares de enfermagem. Cogirare Enfermagem,14(1).
Witter, G. P. (2012). Prólogo. In. Lipp, M. O stress do professor. São Paulo: ed. Papirus, 7.ed.
Zanelli, J. C., Calzaretta, A. V., García, A. J., Lipp, M. E. N., Chambel, M. J. (2010). Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e intervenção baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed.