Desempenho bioeconômico de ovinos terminados em confinamento alimentados com subproduto desidratado de vitivinícolas associado a diferentes fontes energéticas

Autores

  • Daerson Barrosoi Universidade federal da Paraíba
  • Gherman Araújo Embrapa Semi-Árido
  • Evandro Júnior Embrapa Caprinos,
  • Severino Neto Universidade federal da Paraíba
  • Fernando Medina Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

economic evaluation, feedlot of sheep, animal performance

Resumo

Avaliou-se o efeito de dietas para ovinos contendo subproduto desidratado de vitivinícolas (SDV) associado a diferentes fontes energéticas, sobre o ganho de peso e a relação custo/benefício, durante 63 dias de confinamento. Foram utilizados dezoito ovinos machos SRD, não castrados, com aproximadamente sete meses de idade e 23 kg de peso vivo inicial, seguindo-se o delineamento em blocos casualizados com três tratamentos e seis repetições. As dietas foram compostas de 50% de resíduo de vitivinícolas e 50% de concentrados energéticos: grão de milho moído (Zea mays L.), raspa de mandioca (Manihot esculenta Crantz.) enriquecida com 1,8% de uréia e farelo de palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill.) enriquecido com 1,1% de uréia, em que todos os ingredientes tiveram seu custo de produção estimados. Os ganhos de peso médio diários foram 117; 71 e 132 g e, as relações custo/benefício foram 0,68; 0,61 e 1,01, respectivamente, para as combinações de SDV com grão de milho moído, raspa de mandioca e farelo de palma forrageira. O melhor desempenho e menor custo obtido para a associação do subproduto de vitivinícolas ao farelo de palma forrageira proporcionaram os melhores indicadores financeiros. O desempenho obtido pelos ovinos revelou um bom potencial forrageiro do SDV combinado a diferentes fontes energéticas.

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Publicado

2008-11-17

Edição

Seção

Zootecnia