Discriminação de teores de nitrogênio e clorofila foliares do feijoeiro por meio de bandas e índices de vegetação espectrais

Autores

  • Selma Abrahão Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
  • Francisco de Assis Pinto Universidade Federal de Viçosa
  • Daniel Queiroz Universidade Federal de Viçosa
  • Nerilson Santos Universidade Federal de Viçosa
  • José Eustáquio Carneiro Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Agricultura de precisão, Sensoriamento remoto, Doses de nitrogênio

Resumo

Objetivou-se desenvolver classificadores com base em diferentes combinações de bandas e índices de vegetação espectrais de imagens originais, segmentadas e reflectâncias, para discriminação de teores de nitrogênio e clorofila foliares do feijoeiro, definindo a melhor época e as melhores variáveis. Foi utilizado um sistema de sensoriamento remoto constituído por um balão a gás hélio e duas câmeras digitais de pequeno formato. Além das bandas isoladamente, foram testados quatro índices de vegetação: da razão simples, da diferença normalizada, da diferença normalizada utilizando a banda do verde e o da absorção de clorofila modificado. Os classificadores demonstraram serem eficientes na discriminação de teores de nitrogênio e clorofila foliares. A melhor época para discriminar teor de nitrogênio foliar foi aos 13 DAE (estádio V4). Os melhores classificadores para esta época utilizaram como entrada dois índices em imagens reflectância segmentada, um índice relacionado com a estrutura do dossel e outro relacionado com a clorofila, com Kappa variando entre 0,26 a 0,31. Para discriminar teor de clorofila foliar, a melhor época foi aos 21 DAE (estádio V4). O melhor classificador utilizou como entrada duas imagens originais, uma da banda vermelha e outra da banda azul, com Kappa de 0,47.

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Publicado

2013-04-16

Edição

Seção

Engenharia Agrícola