Biometria em plantas de noni sob irrigação com águas salinas e lixiviação dos sais do solo

Autores

  • Antônio Gustavo Souto Universidade Federal de Viçosa
  • Lourival Cavalcante Universidade Federal da Paraíba
  • Antonio Lima Neto Universidade Federal de Viçosa
  • Francisco Mesquita Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • João Santos Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Morinda citrifolia L., Percolação dos sais, Manejo de água salina

Resumo

A utilização de água com teor salino elevado está se tornando uma alternativa à produção agrícola mundial, mas, para isso, há necessidade de tecnologias que reduzam os impactos no solo e no rendimento das culturas, como o emprego de lixiviação dos sais do solo ou o uso de espécies tolerantes à salinidade. Nessa direção, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de plantas de noni (Morinda citrifolia L.) submetidas à irrigação e lavagem do solo com águas de salinidade crescente. O experimento foi desenvolvido em ambiente telado do Centro de Ciência Agrárias, Universidade Federal da Paraíba em Areia, PB, em blocos casualizados, com quatros repetições e duas plantas por parcela, usando o arranjo fatorial 5×2, referente a cinco valores de condutividade elétrica das águas de irrigação (0,5; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 dS m-1), combinados com presença e ausência de drenagem para a lavagem do solo e lixiviação dos sais. O aumento da condutividade elétrica das águas de irrigação elevou o caráter salino do solo para valores que comprometeram o crescimento biométrico e a produção de biomassa total das plantas de noni, independentemente da ausência ou presença de lixiviação dos sais, mas, com maior severidade, em todas as variáveis, no solo sem drenagem. As plantas do solo sem lixiviação dos sais não sobreviveram à irrigação com água de salinidade estimada de 5,28 dS m-1, não cresceram adequadamente em altura, diâmetro caulinar, emissão de folhas e área foliar e produziram baixos níveis de biomassa sob irrigação com água de condutividade elétrica 4,5 dS m-1.

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Publicado

2016-03-03

Edição

Seção

Fitotecnia