Cinética ruminal da fração fibrosa de volumosos para ruminantes

Autores/as

  • Elaine Muniz Universidade Estadual de Londrina
  • Ivone Mizubuti Universidade Estadual de Londrina
  • Elzânia Pereira Universidade Federal do Ceará
  • Patrícia Pimentel Universidade Federal do Ceará
  • Édson Luiz Ribeiro Universidade Estadual de Londrina
  • Andréa Pinto Universidade Federal do Ceará

Palabras clave:

Alimentos, Composição dos alimentos, Rações para ruminante

Resumen

Os objetivos do presente trabalho foram a caracterização e a determinação das estimativas dos parâmetros relativos à cinética de degradação ruminal da fibra em detergente neutro (FDN) dos fenos de mata pasto, juazeiro, mororó, aveia e Tifton 85 e silagens de milho, sorgo e palma forrageira. Foram determinados a composição químico-bromatólogica, os coeficientes de degradação e o efeito de repleção ruminal da FDN. As características químico-bromatológicas dos alimentos avaliados apresentaram variações em seus componentes nutricionais. A fração insolúvel potencialmente degradável da FDN, correspondente à fração B2 dos alimentos estudados, apresentou degradação variável. Os fenos de mata pasto, juazeiro e mororó apresentaram menores valores para a fração potencialmente degradável. As silagens de milho e sorgo apresentaram uma pequena variação para a fração potencialmente degradável e para a fração indigestível, assim como, para a taxa de degradação da FDN potencialmente digestível. O maior tempo de retenção total foi observado para mata pasto, juazeiro e mororó, seguidos pelas silagens, sendo constatados para os fenos de aveia e Tifton 85 os menores valores para esta variável. As forrageiras de regiões semiáridas avaliadas (mata pasto, juazeiro e mororó) podem limitar o consumo de matéria seca devido aos menores valores da fração potencialmente degradável e maiores valores da fração indigestível. O efeito de repleção ruminal da FDN é determinado pela integração de várias características da fibra. Dessa maneira, não se pode atribuir a toda e qualquer fonte de fibra as mesmas inferências restritivas à limitação física de consumo.

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Publicado

2012-03-23

Número

Sección

Zootecnia