Inadequação do consumo alimentar de nutrientes antioxidantes em nefropatas crônicos em hemodiálise

Autores

  • Alana Flávia Fernandes dos Santos Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome
  • Christielle Félix Barroso Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Gueyhsa Nobre de Araújo Clínica PRONEFRON
  • Bruna Aparecida Melo Batista Universidade Estadual do Ceará
  • Isabelle Furtado Silva Cruz Faculdades Nordeste (FANOR)
  • Denise Lima de Oliveira Universidade Estadual do Ceará
  • Carla Soraya Costa Maia Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p31-36

Palavras-chave:

Antioxidantes. Consumo de alimentos. Hemodiálise. Doença renal crônica.

Resumo

INTRODUÇÃO: o consumo de nutrientes antioxidantes por pacientes em hemodiálise é importante, pois a doença renal pode desencadear desequilíbrio oxidativo decorrente da intensa produção de espécies reativas, falhas nos sistemas antioxidantes e retenção do soluto oxidado. OBJETIVO: avaliar a adequação do consumo alimentar de nutrientes antioxidantes por pacientes renais crônicos em hemodiálise. MÉTODOS: o estudo foi desenvolvido com pacientes em tratamento de hemodiálise, afiliados a duas clínicas especializadas em Fortaleza, Ceará, Brasil. Os dados foram coletados por meio de três recordatórios de 24h e tabulados no programa Excel 2007®. Foram realizadas análises qualitativa e quantitativa da ingestão de selênio, zinco, vitamina A, vitamina C e vitamina E. O estudo incluiu 26 homens e 18 mulheres entre 19 e 83 anos de idade. RESULTADOS: encontraram-se médias de ingestão abaixo da EAR (Estimated Average Requeriment) de zinco, vitamina A, C e E e prevalências de risco de inadequação superior a 50% para todos os micronutrientes analisados, exceto o selênio. A ingestão de vitamina E foi inferior a EAR em 100% dos pacientes. CONCLUSÃO: os pacientes renais crônicos em hemodiálise se encontravam com ingestão inadequada de micronutrientes antioxidantes, contribuindo para o aumento do estresse oxidativo.

Biografia do Autor

Alana Flávia Fernandes dos Santos, Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Nutricionista da Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Prefeitura Municipal de Fortaleza

Christielle Félix Barroso, Centro Universitário Estácio do Ceará

Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio do Ceará

Gueyhsa Nobre de Araújo, Clínica PRONEFRON

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Nutricionista na empresa PRONEFRON, Fortaleza, Ceará, Brasil

Bruna Aparecida Melo Batista, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestranda em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Isabelle Furtado Silva Cruz, Faculdades Nordeste (FANOR)

Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora do curso de Nutrição das Faculdades Nordeste (FANOR)

Denise Lima de Oliveira, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Carla Soraya Costa Maia, Universidade Estadual do Ceará

Doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP). Professora associada do curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará (UECE)

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS