Avaliação do autoconhecimento da equipe médica, de enfermagem e farmácia sobre medicamentos potencialmente perigosos

Autores

  • Antonia Amanda Lima Souza Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará.
  • Eugenie Desirée Rabelo Néri Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • Glauciene Cardoso Gomes Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança– Universidade Federal do Ceará
  • Emeline Moura Lopes Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • Marta Maria de França Fonteles Universidade Federal do Ceará
  • Assuero Silva Meira Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • Hemerson Bruno Silva Vasconcelos Maternidade Escola Assis Chateaubriand

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n1p21-29

Palavras-chave:

Lista de medicamentos potencialmente inapropriados, Conhecimento, Segurança do paciente

Resumo

Objetivo: determinar o grau de conhecimento sobre medicamentos potencialmente perigosos (MPP), entre médicos, equipe de enfermagem, equipe de farmácia e residentes. Método: estudo transversal e quantitativo realizado com 157 profissionais pertencentes à equipe médica, farmacêutica, de enfermagem e residentes. O estudo foi realizado em duas fases: I) avaliação do conhecimento e; II) intervenção educativa. Foram utilizadas escalas de avaliação da opinião (Likert) e de avaliação do conhecimento. Resultados: na fase I foram aplicados 157 questionários, identificando que 88,5% (n=139) dos profissionais não havia participado de treinamentos sobre MPP nos últimos seis meses, e 47,1% (n=74) declarou conhecimento razoável sobre MPP. Foi identificada diferença significativa entre as categorias profissionais quanto ao conhecimento geral declarado sobre MPP (Qui-quadrado; p<0,001) e sobre os medicamentos da lista de MPP da instituição (Qui-quadrado; p=0,001). O relato de ter presenciado erros envolvendo MPP foi mais frequente entre profissionais com maior tempo de serviço (Qui-quadrado; p=0,006). A fase II envolveu 164 profissionais, 90 deles participantes da Fase I. Conclusão: foi evidenciada fragilidade no conhecimento sobre MPP. Sugere-se sensibilizar os profissionais para as consequências danosas dos erros envolvendo MPP e a adoção de ferramentas de suporte (listas e protocolos).

Biografia do Autor

Antonia Amanda Lima Souza, Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará.

Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará.

Eugenie Desirée Rabelo Néri, Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Mestre em Ciências Farmacêuticas, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Glauciene Cardoso Gomes, Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança– Universidade Federal do Ceará

Programa de Residência Multiprofissional- Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará.

Emeline Moura Lopes, Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Doutora em Enfermagem na Promoção da Saúde, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Marta Maria de França Fonteles, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Assuero Silva Meira, Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Doutor em Farmacologia, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Hemerson Bruno Silva Vasconcelos, Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Graduação em Estatística, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

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Publicado

2019-03-29

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS