Perfil epidemiológico e complicações cirúrgicas de mulheres submetidas a cirurgias para disfunção do assoalho pélvico em centro de referência do estado do Ceará, no período de 2014 a 2016

Autores

  • Ana Larissa Pinheiro Muniz Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Andreisa Paiva de Monteiro Bilhar Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Carolina Montes Ribeiro Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Samily Cordeiro de Oliveira Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n4p27-33

Palavras-chave:

Ginecologia, Prolapso de órgãos pélvicos, Incontinência urinária

Resumo

Introdução: A disfunção do assoalho pélvico é uma condição comum e responsável por importante morbidade em mulheres, o prolapso de órgãos pélvicos (POP) e a incontinência urinária (IU), são as disfunções mais prevalentes. Objetivos: Avaliar perfil epidemiológico e resultados cirúrgicos de pacientes operadas para correção de prolapso de órgãos pélvicos (POP) e incontinência urinária (IU) em hospital público terciário no Ceará. Métodos: Estudo retrospectivo, análise de prontuários de 204 pacientes submetidas a cirurgias para correção de POP e IU no período de 2014 a 2016. Resultados: A média etária encontrada foi de 59,4 anos, 79,9% possuíam parto vaginal prévio. As principais queixas foram: bola ou peso vaginal (67,6%), IU de esforço (22%) e IU mista (22%). A cirurgia mais realizada para correção de POP foi a colpoplastia anterior (51,4%), e para IU foi a cirurgia de SLING – TOT (74,3%). Em relação às complicações cirúrgicas, foram 10 casos de complicações intraoperatórias, complicações pós-operatórias imediatas ocorreram em 28 pacientes (13,7%), sendo as mais prevalentes a dor intensa e a retenção urinária, apenas 2,9% pacientes foram reoperadas. Conclusão: Os procedimentos cirúrgicos apresentaram taxas de complicações e recidivas, semelhante ao relatado na literatura atual, alguns procedimentos tendo mais riscos que outros.

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Publicado

2019-11-26

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS