Avaliação da terapêutica em pacientes de alto risco cardiovascular

Autores

  • Juliana Gomes Freire Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ricardo Pereira Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n4p56-61

Palavras-chave:

Hipertensão arterial, Infarto agudo do miocárdio, Diabetes mellitus tipo 2, Inibidores da enzima conversora de angiotensina, Hipolipemiantes, Doenças cardiovasculares

Resumo

Segundo o estudo Global Burden of Diseases, para o ano de 2020, a doença cardiovascular (DCV) permanecerá como a principal causa de óbito e incapacidade em ambos os sexos, no Brasil e no mundo. Em nosso país, as DCV são responsáveis por alta frequência de internações, ocasionando altos custos médicos e socioeconômicos. Daí a necessidade de se melhorar a abordagem desses pacientes. Objetivo: registrar a prática clínica vigente na prescrição das intervenções farmacológicas baseadas em evidência. Metodologia: estudo observacional, transversal e descritivo desenvolvido entre os pacientes do HUWC, no período de abril de 2014 a maio de 2015, incluindo indivíduos de alto risco cardiovascular. Resultados: a faixa etária prevalente situou-se entre 50 e 70 anos; 64,7% eram mulheres; 68,5% eram pardos e 24,7% brancos. Hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e diabetes mellitus constituíram os principais fatores de risco cardiovasculares. Cerca de 64,6% dos pacientes apresentavam pressão arterial sob controle. Conclusão: O uso da terapia otimizada se encontra aquém da ideal; a maior parcela da população em estudo atingiu a meta para controle de PA.

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Publicado

2019-11-27

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS