Importância da utilização de ácido alfa lipóico (ALA) e catalase (CAT) no processo de criopreservação de folículos ovarianos pré-antrais, visando reduzir os danos causados pelo estresse oxidativo

Autores

  • Luciana Mascena Silva Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Franciele Osmarini Lunardi Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Giovanna Quintino Rodrigues Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Virginia Cláudia Carneiro Girão Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Paula Ribeiro Rodrigues Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (UECE)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n1p41-46

Palavras-chave:

Criopreservação, Espécies reativas de oxigênio, Ácido tióctico, Catalase

Resumo

A criopreservação de folículos ovarianos pré-antrais é uma perspectiva promissora para a preservação da fertilidade e desenvolvimento de banco de oócitos ou em caso de patologias e terapêuticas que possam comprometer as reservas foliculares. A grande vantagem da criopreservação do tecido ovariano é que independe da idade e fase do ciclo menstrual/estral, além de envolver menos questões éticas e sociais. No entanto, como qualquer exposição de um material biológico a temperaturas extremamente baixas, a criopreservação pode levar a um desequilíbrio na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), podendo causar danos celulares. In vivo, as EROS são equilibradas pelo sistema de defesa de antioxidantes, porém, in vitro, a falta do sistema fisiológico, pode levar ao estresse oxidativo. Portanto, antioxidantes vêm sendo utilizados antes ou após a criopreservação, os quais pode-se destacar o ácido alfa lipóico ou ácido tióctico (ALA) e catalase (CAT). Por tanto, o objetivo desse artigo é auxiliar no entendimento da relevância da criopreservação do tecido ovariano para a preservação da fertilidade das fêmeas, bem como o controle na produção de EROS durante o processo, e a necessidade da suplementação de antioxidantes como o ALA e a CAT.

Biografia do Autor

Luciana Mascena Silva, Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Biológa, Mestre em Ciências Morfofuncionais, Doutoranda do Programa de Ciências Morfofuncionais, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Franciele Osmarini Lunardi, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Laboratório de Manipulação de Oócitos Inclusos em Folículos Ovarianos Pré-antrais (LAMOFOPA), Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Giovanna Quintino Rodrigues, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Laboratório de Manipulação de Oócitos Inclusos em Folículos Ovarianos Pré-antrais (LAMOFOPA), Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Virginia Cláudia Carneiro Girão, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Núcleo de estudo em microscopia e processamento de imagens (NEMPI), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Ana Paula Ribeiro Rodrigues, Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Laboratório de Manipulação de Oócitos Inclusos em Folículos Ovarianos Pré-antrais (LAMOFOPA), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Núcleo de estudo em microscopia e processamento de imagens (NEMPI), Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO