Efeitos adversos agudos e conforto da interface máscara de mergulho como estratégia de suporte ventilatório durante a ventilação não invasiva
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2021v61n1e62621p1-8Keywords:
Ventilação não invasiva, Máscaras, Insuficiência respiratóriaAbstract
Objetivo: avaliar os efeitos adversos agudos e conforto da interface máscara de mergulho como estratégia de suporte ventilatório durante a ventilação não invasiva. Metodologia: Estudo clínico, experimental e descritivo, realizado no laboratório da Unidade de Pesquisas Clínicas, da Universidade Federal do Ceará, no período de junho e julho de 2020. Foram estudados 12 voluntários saudáveis. Utilizou-se um modelo de suporte ventilatório não invasivo de circuito único, acoplado a máscara de mergulho, cilindro de ar comprimido (fluxo de 15L/min) e válvula de PEEP (5cmH2O), durante o período de 60 minutos. As variáveis avaliadas foram: parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e saturação periférica de oxigênio), gasometria venosa, escala visual analógica e efeitos adversos relacionados a interface. Resultados: A amostra foi composta por 12 mulheres com idade média 25,58 ± 3,47. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dados gasométricos quando comparado os valores antes e após o uso da interface. O nível de desconforto respiratório foi pontuado como leve durante o uso da interface. Os efeitos adversos com maior grau de problema foram: pressão da máscara, desconforto torácico, peso da máscara e pressão no ouvido. Conclusão: A interface máscara de mergulho parece ser viável, não apresentando graves níveis de efeitos adversos que inviabilize a sua utilização, porém para ampliar a sua aplicabilidade clínica são necessárias implementações de melhorias.
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