Mielorradiculopatia esquistossomótica

Autores/as

  • Carla Antoniana Ferreira de Almeida Vieira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Gabriela Studart Galdino Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará
  • Guilherme Alves de Lima Henn Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2015v55n2p59-62

Palabras clave:

Esquistossomose, Neuroesquistossomose, Mielite.

Resumen

A esquistossomose é uma das doenças parasitárias mais comuns no mundo. É um importante problema de saúde pública. A neuroesquistossomose refere-se ao envolvimento do sistema nervoso central, que quando sintomática é grave, e o prognóstico depende do tratamento precoce. Paciente feminino, 20 anos, iniciou um quadro de dor intensa em região lombar, evoluindo após uma semana com paresia em membro inferior esquerdo e retenção vesical, seguida de paresia em membro inferior direito. Ressonância de coluna toraco-lombar evidenciou alteração de sinal envolvendo a medula espinhal, e espessamento no cone medular e em raízes da cauda eqüina. A sorologia para Esquistossomose foi positiva. Excluídos diagnósticos diferenciais, foi definido o diagnóstico presuntivo de Mielorradiculopatia esquistossomótica. A paciente respondeu satisfatoriamente ao tratamento com pulso de Metilprednisolona por cinco dias, Praziquantel em dose única e Prednisona em dose imunossupressora, com duração prevista para 6 meses. O reconhecimento de neuroesquistossomose é importante para que a terapêutica seja iniciada precocemente para evitar a deficiências graves. O caso relatado reforça a importância do conhecimento da mielorradiculopatia esquistossomótica, uma doença ainda subdiagnosticada no nosso meio.

Biografía del autor/a

Carla Antoniana Ferreira de Almeida Vieira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Formada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 2012. 

Concluído a Residência de Clínica Médica no Hospital Universitário Walter Cantídio - Universidade Federal do Ceará, em Fevereiro de 2015. 

Gabriela Studart Galdino, Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará

Médica, Clínica Médica, Preceptora do Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará – Brasil.

Guilherme Alves de Lima Henn, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará

Médico, Infectologista, Professor do Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – Ceará – Brasil.

Publicado

2015-12-31