Hepatite C: avaliar a correlação da resposta virológica na 4ª semana de tratamento com a resposta virológica sustentada em um hospital terciário no Ceará

Autores

  • Cibele Silveira Pinho Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Lúcia Libanez Bessa Campelo Braga Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • José Milton de Castro Lima Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Elodie Bomfim Hyppolito Hospital Universitário Walter Cantidio (HUWC)
  • Flávia Siqueira Furtado Mello Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Flavio Esmeraldo Rolim Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Rodrigo Vieira Costa Lima Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p54-58

Palavras-chave:

Hepatite C, Antivirais, Viremia

Resumo

Introdução: a hepatite C acomete aproximadamente 1% da população brasileira, cronificando em até 80% dos casos. As novas drogas de ação antivirais diretas (DAAs) aumentaram significativamente a resposta virológica sustentada (RVS), ficando em torno de 90%, além de reduzirem os efeitos colaterais e a duração da terapia medicamentosa. Em alguns casos, a carga viral já se encontra negativada em torno da quarta semana de tratamento. Objetivo: avaliar a correlação entre a carga viral da 4ª semana e a da resposta virológica sustentada (RVS). Método: estudo retrospectivo com uma série de 462 pacientes portadores de hepatite C crônica submetidos ao tratamento com as novas drogas antivirais diretas (DAAs) em dois hospitais terciários da rede pública de saúde do estado do Ceará. Resultado: dos 462 pacientes analisados, 193 foram selecionados para o estudo. 148 pacientes avaliados (76,6%) apresentaram carga viral indetectável (<12 cópias/ml) na 4ª semana de tratamento, sendo que destes 97% obtiveram a RVS. 42 pacientes (21,7%) não negativaram a carga viral ao fim da 4ª semana de tratamento, mas apresentaram RVS, e apenas 7 pacientes (3,6%) foram considerados como resistentes ao tratamento com o uso das DAAs. Conclusão: a dosagem da carga viral após o primeiro mês do uso dos antivirais mostrou-se confiável na maioria dos casos. Novos estudos devem ser feitos a fim de aumentar a confiança dos resultados, para então utilizá-los como fonte segura de resposta terapêutica.

Biografia do Autor

Cibele Silveira Pinho, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico(a), Residente do Programa de Gastroenterologia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Lúcia Libanez Bessa Campelo Braga, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Gastroenterologia, Chefe e Coordenadora do serviço de Gastroenterologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Professora, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

José Milton de Castro Lima, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Gastroenterologia, médico Preceptor do serviço de Gastroenterologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Professor adjunto, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Elodie Bomfim Hyppolito, Hospital Universitário Walter Cantidio (HUWC)

Mestrado em Clínica Médica, Serviço de Transplante Hepático, Hospital Universitário Walter Cantidio (HUWC). Hepatologista, Hospital São José, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Flávia Siqueira Furtado Mello, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico(a), Residente do Programa de Gastroenterologia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Flavio Esmeraldo Rolim, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico(a), Residente do Programa de Gastroenterologia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Rodrigo Vieira Costa Lima, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico Gastroenterologista, Preceptor do serviço de Gastroenterologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS